Sem duplicação e com acostamento, pedágio na MS-306 terá cobrança de até R$ 90

A Agepan-MS (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos) autorizou o início da cobrança da tarifa de pedágio pela utilização do sistema rodoviário da MS-306, rodovia concedida para iniciativa privada, Concessionária Way 306. Os valores do pedágio chegam a R$ 90, por exemplo para um caminhão com reboque.

Para cobrar no local, de acordo com o contrato, não foi necessária duplicação, apenas foi realizado serviço de construção de acostamento na rodovia e manutenção de trechos.

Segundo a homologação publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (30), a rodovia é composta pelos trechos das Rodovia Estadual MS 306 e da Rodovia Federal BR-359. São três praças de cobrança.

Fica então homologado o reajuste correspondente à variação do IPCA (Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo), no período entre setembro/2017 a janeiro/2021, de 14,86%, com vista à recomposição tarifária, de acordo com a Tabela de Tarifa de Pedágio por Categoria de Veículo.

Assim, a concessionária está autorizada a começar a cobrar o pedágio nas praças P1, P2 e P3, em 10 dias. A portaria é assinada pelo diretor-presidente da Agepan, Youssif Domingos.

Pedágio

Vencedora da primeira concessão de rodovia estadual de Mato Grosso do Sul, a Way-306 opera em trecho de 219,5 km que liga Costa Rica a Cassilândia.

Para cobrar pedágio no local, de acordo com o contrato, não será necessária duplicação, apenas foi realizado serviço de construção de acostamento na rodovia e manutenção de trechos.

Isso significa que durante os 30 anos do contrato de concessão, a Way-306 terá que investir R$ 1,7 bilhão na MS-306. Serão R$ 932 milhões em obras de melhoria e de infraestrutura, dos quais R$ 600 milhões nos cinco primeiros anos, e R$ 843 milhões na prestação de serviços de atendimento aos usuários e operação da rodovia.

Somente no primeiro ano de concessão serão R$ 110 milhões entre recuperação do pavimento, construção das edificações e sistemas.

 

 

Fonte: Midiamax, Renata Volpe