Na última quarta-feira (24), a Polícia Civil de Costa Rica, liderada pelo delegado Caíque Ducatti, realizou mais uma etapa da operação contra exploração sexual e tráfico de drogas. Duas casas de prostituição foram fechadas e a proprietária foi presa em flagrante por exploração sexual. A ação contou com parceria da Polícia Militar.
Por volta das 17h de ontem, policiais foram averiguar as informações recebidas, de que uma mulher de 47 anos vendia drogas em uma boate e explorava sexualmente as funcionárias. Assim, chegaram aos locais, que ficam na rua Vale do Amanhecer, e encontraram a casa de prostituição em funcionamento e todas as mulheres sem máscaras.
Na hora, cerca de quatro garotas de programa estavam na frente dos estabelecimentos e foram abordadas. De acordo com os policiais, com buscas e diligências, foram encontrados uma balança de precisão pequena em funcionamento regular, cinco porções de maconha, embaladas, dentro de um pote amarelo, anotações de venda de entorpecente e exploração de prostituição e um celular da marca Samsung. Todos os itens estavam em um cômodo e eram pertencentes a dona dos estabelecimentos.
Assim, as buscas também ocorreram na segunda casa de prostituição da mulher, na mesma rua. Foram apreendidas anotações de exploração sexual, panfletos com a propaganda com imagens pornográficas, assim como um DVR (HD EXTERNO).
Os policiais afirmam que se trata de uma casa de prostituição devido ao pole dance, quartos iluminados, máquinas de som, iluminação e os relatos das próprias garotas que trabalham lá. Então, uma das garotas, de 19 anos, disse que a proprietária não deixava ela fazer programas fora do estabelecimento e o dinheiro do trabalho era controlado pela dona do local.
Então, com a operação, o delegado Ducatti disse com exclusividade ao MS Todo Dia que é preciso dar continuidade no combate à esses crimes. “Assim que assumi a Delegacia de Polícia de Costa Rica fixei como plano de trabalho fechar todas as casas de prostituição em que há a exploração sexual e o tráfico de drogas serão fechadas no Município de Costa Rica”. Ele explica que “a manutenção de casas de prostituição e a subsequente exploração sexual é crime com pena de 2 a 5 anos de reclusão, previsto no art. 229, caput, do CP. O tráfico de drogas é crime equiparado a hediondo com pena de 5 a 15 anos de reclusão”.
Assim, ele ressaltou que “não haverá tolerância para crimes de manutenção de casas de prostituição e tráfico de drogas”. E explicou que “a Polícia Civil, por meio do SIG, atuará diuturnamente no combate à criminalidade, principalmente no bairro Vale do Amanhecer em que os índices de criminalidade são altos. Sei que a maioria dos moradores do Vale do Amanhecer é honesta, trabalhadora, decente”.
Porém disse que “a minoria vem causando grande intranquilidade social naquela localidade, e a Polícia Civil de Costa Rica fará o enfrentamento necessário para reestabelecer a ordem e a segurança no Bairro Vale do Amanhecer. Podem contar com a Polícia Civil”, finalizou.
Assim, quando abordada e solicitada a entrada da proprietária das boates na viatura, ela se negou. Então, os policiais afirmam que foi necessário uso de algemas para encaminhar ela até a delegacia. Enquanto era levada, ela disse ainda que “vai ferrar o delegado, porque isso que ele está fazendo é abuso de autoridade”.
Por fim, ela foi autuada em flagrante e responderá pelos crimes de exploração sexual, tráfico de drogas, desacato, resistência e infração de medida sanitária. Os objetos encontrados foram apreendidos e ajudarão no resto das investigações.
Fonte: MS Todo Dia