MS endurece restrições e fecha comércio até dia 4

A insistência das pessoas em continuar saindo às ruas sem necessidades, provocando aglomerações e não usando máscaras, fez o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) endurecer as restrições por 10 dias em Mato Grosso do Sul.

Também foi prorrogado o toque de recolher até 4 de abril.

Reinaldo se disse “assustado” com o crescimento da pandemia de covid-19, demonstrou preocupação com que as autoridades médicas já consideram o caos no sistema de saúde estadual e anunciou “esforço concentrado” para ampliar o número de vacinados.

A ideia, segundo ele, é convocar seus colegas governadores para, a exemplo de São Paulo, incluir imediatamente na campanha de vacinação as forças de segurança e a rede estadual de ensino. “Vacinar todos, do professor ao administrativo, polícias Civil, Militar e Bombeiros”, relevou.

Novas regras – No âmbito estadual, decreto que vale a partir de sexta-feira (26) até 4 de abril mantém o toque de recolher das 20h às 5h de segunda a sexta-feira e das 16h às 5h aos sábados e domingos.

Esse horário não se aplica, conforme descrito, “aos serviços de saúde, serviços de transporte, serviços de fornecimento de alimentos e medicamentos por meio de delivery, às farmácias ou drogarias, às funerárias, aos postos de combustíveis, às indústrias, aos restaurantes instalados no interior de postos de combustíveis localizados em rodovias e aos hotéis e serviços congêneres.

Também ficam de fora hipermercados, supermercados e mercados, ”sendo expressamente vedados o consumo de gêneros alimentícios e bebidas no local”. Mas não estão incluídas nesse rol as conveniências, que só podem atender como delivery ou drive-thru,

A medida foi tomada depois de divulgação da análise do Programa Prosseguir, que monitora a situação da covid-19 no Estado, indicando que quatro cidades, Campo Grande, Costa Rica, Bela Vista e Aral Moreira, estão em risco extremo para contágio pelo novo coronavírus.

Veja a relação liberada no decreto:

 Ou acesse aqui para ve relação das atividades com funcionamento autorizado consta na publicação 

 

 

Por Angela Kemfper, Campo Grande News