Suspeita de matar adolescente de 13 anos em Chapadão do Sul é presa pela policia civil de Cassilândia
A Polícia Civil de Cassilândia, através do SIG – Setor de Investigações Gerais, prendeu na manhã desta segunda-feira (15), Tayara Caroline Silva da Silva, que havia chegado de Paranaíba de carona com caminhoneiro e tentava outra carona na saída para Chapadão do Sul.
Ao ser abordada pelos investigadores que faziam uso de viatura descaracteriza, Tayara se portou bastante nervosa, quando então foi realizada checagem no sistema da policia e constataram havia em seu desfavor um Mandado de Prisão por homicídio qualificado expedido em 05 de fevereiro deste ano, pelo poder judiciário de Chapadão do Sul.
A Autora foi presa e conduzida para delegacia de Polícia, onde permanece a disposição da justiça.
Na solicitação do Ministério Público o promotor também pede que ela responda o processo na cadeia. Na denúncia oferecida por Matheus Cartapatti é destacado o Homicídio Qualificado pela “torpeza, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima”, além dos crimes de Ocultação de Cadáver e Corrupção de Menores. Logo após o crime – em janeiro de 2020 – ela conseguiu judicialmente ser beneficiada com a Prisão Domiciliar por ter filhos menores. O promotor pediu a revogação da domiciliar tendo como justificativa a periculosidade da acusada.
Na época que ela foi presa em flagrante no dia 22 de janeiro de 2020, a suspeita passou mal na delegacia. Ela foi levada para uma unidade de saúde do município, mas precisou ser transferida para Campo Grande devido à gravidade do quadro com início de aborto no dia 23. Internada sob escolta, ela deveria ser encaminhada para um presídio.
Por ainda estar em leito de maternidade, a defesa conseguiu que Tayara ficasse em prisão domiciliar e com uso de tornozeleira eletrônica, em fevereiro de 2020.
Relembre o caso
A Policia Civil de Chapadão do Sul, juntamente com a polícia militar, já conseguiu solucionar o caso do corpo de uma pessoa do sexo feminino, encontrado enterrado nos fundos de uma casa.
O corpo, segundo uma das pessoas presa e que teve participação no crime, é mesmo da jovem de 13 anos, Ingrid Lopes Ribeiro, que estava desaparecida há mais de 90 dias.
Na época o caso teve uma grande repercussão, aonde a mãe da jovem procurou a imprensa local e divulgou as fotos da filha, na tentativa de encontra-la e mesmo assim ninguém deu notícia.
A adolescente foi mantida em cativeiro na casa e assassinada segunda a dona da casa, por uma pessoa de alta periculosidade. O motivo do assassinato e a ocultação do cadáver, ainda não foi revelada pela acusada de 31 anos.
De pose de algumas informações, a polícia foi em busca da dona da casa, onde uma mulher de 31 anos, Tayara Caroline Silva da Silva, cujos pertences, inclusive, ainda se encontrava dentro da residência, local onde o corpo foi encontrado.
Nas diligências, a Polícia encontrou a mulher, que tem varias passagens pela policia, com envolvimento em drogas, foi encontrada na residência de uma conhecida e admitiu que o corpo encontrado em sua residência pertencia, de fato a adolescente, desaparecida a cerca de três meses.
Com a presença da perícia, o corpo foi desenterrado e verificado que as mãos e pernas da vítima encontravam-se amarradas e com sacos plásticos amarrados na cabeça.
No corpo encontrado da vítima havia no pescoço colar idêntico ao que Ingrid Lopes Ribeiro, utilizava nas fotos se seu perfil na rede social.
Ainda durante a entrevista policial, a mulher de 31 anos afirmou, que o corpo estaria enterrado em sua residência a pelo menos dois meses.