A Assistência Social é essencial no enfrentamento da pandemia causada pelo coronavírus. Para cada um dos municípios afetados, a Covid-19 traz diferentes desafios. Em Costa Rica, para além da questão saúde, temos os aspectos socioeconômicos que fazem com que o seu impacto seja ainda maior, afetando os grupos e as famílias mais vulneráveis.
O fim do auxílio emergencial jogou todas essas responsabilidades para essa pasta. O cenário, que já era ruim, é agravado pelos efeitos da pandemia. A prefeitura de Costa Rica, através da secretaria de Assistência Social segue buscando uma aproximação ainda maior com os moradores neste momento crítico de pandemia de Covid-19. Foram intensificadas visitas domiciliares às residências dos inscritos em programas de auxílio, geração de emprego, renda e atendimento à população em situação de vulnerabilidade. São ações realizadas no setor para enfrentar os problemas sociais agravados pela Covid-19.
Neste um ano de pandemia, o Brasil registra 14 milhões de desempregados, além do aumento em indicativos de problemas sociais, como crescimento da taxa de pobreza e da violência doméstica. Com plano de governo para amenizar os impactos causados pelo vírus, o prefeito Cleverson Alves dos Santos intensificou, aliado aos programas de Saúde, o trabalho realizado pela Secretaria.
A titular da pasta, Evair Gomes Nogueira, explica que nos três primeiros meses a Secretaria tem atuado em conjunto com outros órgãos municipais e a sociedade civil em três frentes: visitas, acolhimento e capacitação. “Mesmo em meio à pandemia, seguindo todas as medidas de biossegurança, reforçamos o atendimento nas residências das pessoas atendidas por programas sociais. O objetivo é analisar cada caso para detectar possíveis problemas. O perfil de quem busca atendimento é de baixa escolaridade e baixa renda, por isso, temos que ter essa atenção a cada família para entender a sua necessidade”, comenta.
A professora explica que a Secretaria tem toda estrutura física e de profissionais para atender as etapas do acolhimento. “A pessoa às vezes vem atrás de uma cesta básica, mas, se identificamos uma necessidade, encaminhamos para um psicólogo ou assistente, pois o nosso objetivo é atender com carinho as pessoas vulneráreis do município”, conta.
Além do trabalho psicológico, a assistência social também oferece programas de geração de renda e profissionalização. Evair conta que para combater o desemprego gerado pela Covid-19, a prefeitura criou projetos de artesanato, como escultura em barro, bordado e artesanato em bagaço de cana-de-açúcar para que a população possa se profissionalizar e gerar renda mesmo durante a pandemia.
A Assistência Social ainda oferece programa de moradia para idosos em situação de abandono. A professora Evair explica que o município acolhe idosos em condomínios exclusivos para moradores da melhor idade em Costa Rica ou em outros municípios, caso necessário.