Um mês após o início da vacinação contra a Covid-19, em Mato Grosso do Sul, o vacinômetro da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MS) apontou que 130.614 doses foram aplicadas em idosos pertencentes ao grupo prioritário.
Deste número, segundo a assessoria da SES, 28.368 tomaram as 2 doses, o que mostra Mato Grosso do Sul como um dos estados que mais vacinou a população – foram 3,48%.
Com relação a primeira dose, 67,31% dos imunizados no estado são trabalhadores da saúde, 55,16% são idosos com idade acima de 80 anos, 66,67% são indígenas, entre outros dados.
Em reunião recente dos governadores com o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, houve a informação de que teríamos um calendário previsto para o mês de março. Já os calendários de vacinação de abril, maio, junho e junho serão anunciados até o fim de fevereiro, juntamente com o quantitativo de doses.
O país deve ter mais de 230 milhões de doses e o governo federal diz que a continuidade da imunização está garantida, sendo que, por enquanto, as vacinas usadas são a Coronavac e a de Oxford.
“Estamos aguardando o Ministério da Saúde encaminhar e sabermos também da possibilidade de compra de vacinas….além dos próprios governadores que estão buscando a iniciativa de anteciparmos e comprarmos a vacina AstraZeneca e depois pedirmos o reembolso do valor para o Governo Federal”, afirmou o secretário Geraldo Resende, durante entrevista ao MS1, da TV Morena.
Sobre a compra destas doses, o secretário fala da possibilidade de entrega no dia 26 de fevereiro. “Estamos aguardando o quantidade de fevereiro e março. Nessa reunião de ontem, por meio de inciativa do governador do Piauí, falamos da possibilidade de compra direto com o laboratório e assim imunizar 25% da população brasileira. Também há a possibilidade, algo que levei ao governador, de comprarmos direto com outro laboratório a vacina da Rússia”, comentou.
Ainda conforme o secretário, é necessário primeiro ter o quantidade das doses para todo o país e também das doses importadas da Coréia do Sul, conforme o ministro informou na reunião. “Ao saber do quantitativo vamos terminar a parte dos idosos acima de 80 anos. E em seguida, vamos avançar no caso dos idosos a partir dos 75 anos”, disse.
Por Graziela Rezende, G1 MS