Mãe encontra vídeo em celular do marido ‘abaixando a roupa’ da filha de 10 anos em MS

Uma mãe encontrou um vídeo no celular do companheiro, que registrava o homem “abaixando a roupa” da enteada de 10 anos, em Campo Grande. Após ver o vídeo, a mulher foi diretamente à Delegacia Especializada no Atendimento às Mulheres (Deam) registrar boletim de ocorrência.

Segundo as informações do BO, a mulher é casada com o suspeito há um ano, mas convive com ele há mais de sete anos. A vítima seria uma criança de 10 anos, enteada do rapaz. O flagrante aconteceu na madrugada desse sábado (13). A mãe teve acesso ao celular do companheiro, e, ao clicar na “lixeira” da galeria de fotos do aparelho, encontrou um vídeo do então marido “abaixando a roupa” da menina.

No boletim, a polícia detalha que o homem, gravando, deslocou-se até o quarto da criança, parando ao lado da cama da vítima. Segundo a mãe da menina, o homem tentou “abaixar o short da criança”, no momento em que a filmagem é interrompida.

O G1 entrou em contato com a mãe da criança que foi supostamente abusada. Ela disse que não esperava vivenciar essa situação. “Jamais pensei em passar por isso. Na hora, entrei em pânico, vi ele fazendo aquilo com a minha filha, fiquei em choque”, relatou.

“Eu perguntei para se ela lembrava de mais alguma coisa, ela desviava o olhar e mudava de assunto. A minha filha me disse que tinha medo, medo do padrasto dela me matar. Eu não imaginei que isso estava acontecendo comigo”, para o G1, a mãe relembrou.

 

De acordo com as informações do BO, os fatos comunicados à polícia foram o de ‘estupro de vulnerável” e “produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornografia, envolvendo criança ou adolescente”.

Segundo a delegada da Deam, Bárbara Alves, o homem não foi preso pois não foi pego em flagrante. A delegada informou que por parte da Deam, todos os atendimentos já foram feitos e o caso corre em segredo de justiça. Por se tratar de um caso envolvendo uma menor de idade, as investigações serão passadas para a delegacia especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

Por José Câmara, G1 MS