Médica de Chapadão do Sul tem noite de terror após ter casa invadida por bandidos armados

O site O Centro foi procurada nesta quarta-feira, 27 de janeiro, por Ketlin Tozzo, de 30 anos que relatou noite de terror em Chapadão do Sul

A razão do seu contato foi para relatar, a noite de terror que ela junto com sua filha de apenas 3 (três) aninhos, passaram na madrugada desta mesma quarta-feira, dia 27.

A vítima disse que estava sozinha em casa com a filha. Casa para onde se mudaram há 20 (vinte) dias, aproximadamente. Foi quando por volta da 1h30min, 3 (três) homens armados, pularam o portão de sua casa, quebraram a porta de blidex e já entraram apontando a arma para as vítimas.

Ketlin afirma que a prenderam em seu quarto, amarraram suas mãos para trás e limpa que fizeram casa, levaram seu carro com seus documentos dentro, o celular e um cofre com algumas joias que estavam em outro quarto.

Questionada se chegou a ver algum dos meliantes, Ketlin afirma que não viu os rostos, pois estavam com capuz e a mandaram fechar os olhos… Mas ela diz que conseguiu ver dos homens; um jovem, aproximadamente 25 anos. Os outros, relata ela, agiram rápido e foram direto para o quarto onde havia o cofre que foi roubado, a vítima afirma que por não ter lembrado da senha do cofre, no momento do roubo, os meliantes puseram o cofre em seu próprio carro, que também foi levado pelos marginais.

Ketlin diz ainda que um dos elementos foi mais grosso, ameaçou e falou para a vítima fazer a filha ficar quieta, pois ela estava muito assustada e chorando.

Depois da ação que durou o tempo de aproximadamente 15 minutos, a vítima conta que pediu a ajuda do vizinho para conseguir se soltar e só depois disso pode verificar como foi que os assaltantes entraram na residência:

“(…) o vizinho falou que eles pararam ali, em frente da minha casa com um som bem alto no carro, e realmente, o vizinho me contando eu lembrei do barulho do som, porque assim, na minha cabeça, só ficou o barulho do vidro mesmo quebrando, aí eu lembrei que realmente tinha barulho de som e coisa, mas… na hora eu lembro do barulho do vidro da porta, né… que eles pularam ligeiro o muro e chutaram o vidro e já foram com arma pra cima de mim no quarto, não deu nem tempo ‘d’eu’ levantar da cama…”.

Ketlin acredita que o som alto em frente a casa dela, seria para ninguém ouvir os vidros sendo quebrados ou qualquer outro barulho que denunciasse a ação.

A vítima enfatizou que entrou em contato com a nossa redação, no intuito de alertar a população:

“Eu falo que é pra deixar o alerta, né… se acontecer isso, alguém escutar o som alto do nada, em algum vizinho, pra ficar de olho na sua própria casa… parar algum carro com som alto na frente, ficar esperto porque foi essa tática que eles usaram pra ninguém me escutar ou escutar o barulho dos vidros quebrando…”.

Segundo os relatos da vítima, logo que suas mãos foram desamarradas, ela ligou imediatamente para a Polícia que, segundo ela, demorou bastante pra chegar:

“… Coisa de dois minutos que os ladrões foram embora da minha casa. Aí eles (atendente do 190) falaram que a Polícia estava em outra ocorrência… demoram mais de 1 hora, acho que quase 2 horas para chegar na minha casa. Nisso os ladrões já tinham ido embora, eu consegui ligar pra minha mãe, fiquei quase uma hora tentando ligar pra minha mãe, por que na hora ela não ‘tava’ atendendo o celular e na hora não ‘tava’ lembrando o número de cabeça, porque eu ‘tava’ nervosa. (…) Minha mãe chegou na casa e os policiais só chegaram depois. Aí eles fizeram o Boletim de Ocorrência e falaram que acharam o cofre já arrombado na entrada de uma fazenda, mas até agora o carro não acharam e nem os pertences que estavam no cofre. Não tinha muita coisa(…), tinha um colar de ouro… num lembro direito o que tinha naquele cofre… Perfumes, anel de ouro, pouca coisa(…). E aí levaram o carro… os documentos pessoais que estavam dentro do carro, eles acabaram levando também… E levaram meu celular… ”

Ketlin Tozzo espera que os policiais tenham êxito na procura dos marginais e dos demais pertences e termina falando que chegaram ao seu conhecimento, diversos outros relatos de assaltos e arrombamentos concretizados e de outras diversas tentativas e enfatiza dizendo que por Chapadão do Sul ser a cidade do tamanho que é, está tendo casos desse tipo em demasia e que já residiu em São Paulo e cidades litorâneas paulistas, como Caraguatatuba e nunca foi assaltada. Coisa que aconteceu em 20 dias de mudança de Chapadão do Sul:

“E eu espero que os policiais encontrem né, porque tinha tido outro assalto nessa madruga, soube que há uns dias atrás roubaram o carro de uma amiga minha… Então a cidade tá bem violenta, então eu queria mandar mais mesmo como uma alerta, né, para as pessoas tomarem cuidado e para que verse os órgãos competentes tomam alguma providência, porque tá muito perigoso.”

Fonte: Ocentro (Adriano Santos)