A recomendação da Consultoria TF Agroeconômica é que “vendam um pouco mais de volume antes que o Dólar caia mais. Como já foram vendidas aproximadamente 51% do volume a produzir, nossa recomendação é que se venda mais 25%, para aproveitar os excelentes lucros líquidos de 72,48% permitidos pela comparação dos custos de produção”.
Esses índices, de acordo com a equipe de analistas, foram atualizados pelo Deral-PR para R$ 72,47/saca para quem produz apenas 55 sacas/hectare com o preço de R$ 125,00 para maio de 2021. No entanto, recomenda a TF, seria apropriado guardar os restantes 25% para a eventualidade de “os bancos estrangeiros estarem certos sobre a alta do Real em 2021 ou da ocorrência de algum fato novo ainda não previsível”.
Os preços da soja estão revertendo para baixo, tanto em Chicago, como no mercado interno brasileiro. Para determinar a tendência, veja os fatores de alta e de baixa, presentes no mercado nesta semana:
FATORES DE ALTA
Mercado internacional
*Petróleo, óleo de palma e óleo de soja subiram, dando suporte aos preços.
Mercado nacional
*Escassez de produto até a entrada da nova safra.
*Falta de chuvas suficientes ainda em algumas áreas.
FATORES DE BAIXA
Mercado internacional
*Chuvas favoráveis na América do Sul. Várias estimativas de produção foram feitas acima de 130 milhões de toneladas.
*Falta de notícias ligadas à demanda da China provoca impulso baixista.
*Margens de esmagamento negativas na China
Mercado nacional
*Queda do dólar a curto prazo. Para o futuro há previsões de volta à alta para R$ 5,34-5,45 (bancos JPMorgan e Morgan Stanley) e uma de baixa para R$ 5,00 (Bradesco)