Garoto de 3 anos pega celular da mãe e gasta R$ 400 em lanches por delivery

Nesta última segunda-feira (23/11), a família da publicitária Raissa Wanderley teve um “jantar suspresa”. Isso porque, no início da noite, várias sacolas do McDonald ‘s chegaram no condomínio em seu nome. Quando perguntou às pessoas que estavam na casa quem havia feito o pedido, o filho de Raissa, de apenas 3 anos, falou, todo orgulhoso, que tinha sido ele.

A situação inusitada aconteceu no Recife. Raissa é mãe de Luiz Antonio, de 3 anos, e Marília, de 1 ano. A encomenda foi feita enquanto a publicitária estava tomando banho. O pequeno pegou o celular, abriu o aplicativo de delivery e gastou quase R$ 400 em lanches e brindes para toda a família.

Passado algum tempo, Raissa recebeu em casa sacolas do restaurante com 12 hambúrgueres, 24 nuggets, 10 milkshakes, 4 sorvetes, 2 tortas, 1 batata frita com bacon e cheddar, 8 garrafas de água, 1 suco de uva, 2 molhos extras e 8 brinquedos de brinde, conforme descreveu na publicação de Raissa feita no Instagram. Até a última atualização desta reportagem, o post já somava mais de 72,3 mil curtidas e 5,3 mil comentários.

 (crédito: Reprodução/Instagram)
(crédito: Reprodução/Instagram)

“Vi a nota fiscal de R$270 e gelei. Depois vi uma outra nota, de cento e poucos reais. Foi aí que eu percebi que ele tinha feito dois pedidos diferentes e tive uma crise de riso”, disse a mãe à Revista Crescer.

A criança só conseguiu concluir o pedido porque o cartão de crédito de Raissa já estava cadastrado no aplicativo. “Ele vê a gente pedindo, mas ainda não tem o entendimento do que aquilo significa, de que vai trazer um custo”, explicou ao portal.

“Não veio o Minion dourado”

Mesmo após gastar praticamente R$ 400 em lanches, Luiz Antonio não ficou satisfeito com a encomenda recebida. A mãe relatou que, depois de esvaziar as sacolas, ele reclamou que um dos brinquedos não havia sido entregue.

“Ele me falou: ‘Mãe, não veio o Minion dourado’. Aí eu esqueci de sermão, entrei na brincadeira, comi lanche e deixei a conversa séria para depois”, lembra a publicitária.

Raissa precisou distribuir os sanduíches entre familiares e funcionários do prédio para que nada fosse desperdiçado. “Diante de tudo o que a gente tem passado nos últimos meses, ter pelo menos três ou quatro horas de risada foi um alívio. No fim das contas, gastei R$ 400 em terapia do riso”, brinca.

 

 

Correio Brasiliense