Goiás é o estado com mais consumidores de refrigerante, aponta IBGE

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que Goiás é o estado com maior proporção de consumidores de refrigerante do país. Conforme o levantamento divulgado na quarta-feira (18), 15% da população de todo o território goiano disse ter consumido o produto regularmente, em cinco ou mais dias da semana, no ano de 2019.

Com relação a este consumo, Goiás está na frente de estados como São Paulo e Rio de Janeiro, em segundo e terceiro lugar, com porcentagem de 13,3%, e 12,1%, respectivamente. Nas cidades goianas, os homens são os que mais consomem refrigerantes (17,5%).

Com relação à faixa etária, os que mais fazem ingestão do produto são jovens com idade entre 18 e 24 anos (26,4%). No comparativo de escolaridade, a maior parte dos consumidores possuem Ensino Fundamental completo e Ensino Médio incompleto (22,4%).

Os dados levantados pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) apontam, ainda, que 13,5% das pessoas de 18 anos ou mais relataram consumir suco de caixa/lata ou refresco em pó regularmente, em Goiás. A proporção do estado goiano é semelhante à média nacional (13,3%).

Entre os grupos, os maiores consumidores são homens (15,2%), jovens com idade entre 18 e 24 anos (21,6%), sem instrução ou com fundamental incompleto (15,5%) e cor preta (16,1%).

Doces e bebidas alcoólicas

De acordo com o IBGE, em Goiás, a proporção de pessoas de 18 anos ou mais de idade que consomem alimentos doces regularmente é de 13,7%, abaixo da média nacional (14,8%). O consumo de bebidas alcoólicas também está abaixo da média nacional, segundo o levantamento.

No território goiano, a média é a proporção de pessoas de 18 anos ou mais de idade que costumam consumir bebida alcoólica uma vez ou mais por semana foi de 25,8%, contra 26,4% no Brasil.

Os homens são os maiores responsáveis por esse índice, com 34,9%, bem como os jovens de 18 a 24 anos e de 25 a 39 anos, com 31,9% e 31,8%, respectivamente. As pessoas com Ensino Médio completo ou Superior Incompleto compõem 32,6%.

 

*Jessica Santos – Mais Goiás