Projeção da mídia americana confirma Joe Biden como o novo presidente dos EUA.
Democrata será o 46º preside
Joe Biden foi eleito o 46º presidente dos Estados Unidos na tarde deste sábado (7). Após vitória na Pensilvânia, o democrata reuniu 273 delegados – três a mais do que o necessário para ganhar o pleito – e derrotou o republicano Donald Trump, que tentava a reeleição.
A vitória de Biden foi declarada hoje pela rede CNN e o jornal The New York Times, após mais de três dias de indefinição dos resultados. O resultado oficial pode demorar ainda mais para ser conhecido, e a expectativa é de que haja uma batalha judicial no país.
Os Estados Unidos não têm um órgão oficial que divulga, em tempo real, os resultados das urnas, como o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no Brasil. Por isso, as projeções da imprensa são relevantes na divulgação da conquista dos delegados.
Sem apresentar provas, Trump tem falado em “fraude” nas eleições. Ele já recorreu à Suprema Corte para pedir a suspensão da contagem dos votos em diferentes estados. Mais cedo, a advogada Ellen Weintraub, membro da Comissão Eleitoral Federal dos Estados Unidos, afirmou à CNN que “não há nenhuma prova de que tenha ocorrido fraude nas eleições americanas”.
A reta final da apuração dos votos foi marcada por uma disputa acirrada entre Trump e Biden em pelo menos cinco estados. Autoridades da Geórgia já confirmaram que, devido a essa margem estreita, haverá recontagem de votos no estado. A revisão dos votos deve ter início em 1º de dezembro.
Pelo menos outros três (Pensilvânia, Nevada e Wisconsin) podem passar por esse processo. Na maior parte deles, a revisão dos votos é prevista pelas legislações estaduais quando a diferença de votos entre os candidatos é muito pequena.
Além disso, na Pensilvânia, a Suprema Corte já determinou que todas as cédulas de votação enviadas por correio que chegarem após o dia da eleição devem ser contadas separadamente.
Os votos por correio no estado têm causado atrito com a campanha de Donald Trump. O republicano argumenta que as cédulas que chegarem após o dia 3 de novembro, quando as urnas foram, enfim, fechadas, não deveriam entrar na contagem. Ele chama esse procedimento de “fraude”.
Por conta da pandemia do novo coronavírus, todos os estados aderiram ao voto pelo correio sem que o eleitor precisasse justificar o motivo de sua ausência presencial. Isso resultou em 65 milhões de votos pelo correio, o que corresponde a 40% do total.
nte norte-americano e o mais velho a ocupar o cargo.
Mesmo sem uma definição, alguns líderes de Estado já se pronunciaram sobre os resultados das eleições americanas.
O primeiro-ministro de Fiji, Frank Bainimarama, se antecipou aos resultados oficiais e já deu os parabéns a Joe Biden, pedindo que ele, como futuro presidente, traga os EUA de volta ao Acordo de Paris.
“Parabéns, Joe Biden. Juntos, temos um planeta para salvar de uma emergência climática e uma economia global para reconstruir diante da Covid-19. Agora, mais do que nunca, precisamos dos EUA à frente desses esforços multilaterais (e de volta ao Acordo de Paris – mais rápido possível!)”, postou Bainimarama no Twitter.
Países europeus preocupados com a questão climática, como a Bélgica e Alemanha, também se pronunciaram a favor de Biden.