INFECTADO por Covid-19 é acusado de descumprir quarentena e agredir homem em Chapadão do Sul. Também ofendeu agente de saúde

O assunto de maior repercussão em redes sociais no momento em Chapadão do Sul é uma agressão física contra um homem que foi parar no Hospital Municipal com o rosto bem machucado. Segundo os comentários o agressor estaria com Covid-19, não cumpre a quarentena e ainda ofendeu uma agente de saúde que apenas fazia o monitoramento  sanitário para garantir o isolamento.  Em abril deste ano o Juiz da 1ª Vara, Dr. Sílvio Prado,  atendeu um pedido do Ministério Público Estadual e deferiu a Tutela Provisória de Urgência Antecipada, determinando que integrantes de uma mesma família cumprissem os protocolos recomendados e o pagamento de R$ 10 mil em caso de descumprimento

DESCUMPRIMENTO DA QUARENTENA – Além da agressão física o autor cometeu o crime Descumprimento de Determinação  Judicial por colocar em perigo a saúde de terceiros pela contaminação de Covid-19. A agente de saúde fez um depoimento em seu perfil no Facebook, destacando que mora na cidade há 31 anos e seis deles na Secretaria de Saúde. Segunda ela foi chamada de “vagabunda”, “sem vergonha” e “safada” por estar cumprindo suas funções de monitoramento de pessoas com coronavirus. Aproveitou o desabafo para pedir maior educação à população no tratamento destes profissionais.

JUSTIÇA DECIDIRÁ PUNIÇÃO – Nesta segunda-feira a Polícia Militar  – através da  Assessoria de Comunicação – deverá detalhar esta ocorrência.  Ainda não há informações sobre a decisão do juiz Sílvio Prado neste caso porque em abril ele determinou que integrantes de uma mesma família de Chapadão do Sul cumprissem os protocolos sob pena de pagamento de R$ 10 mil. Já a Secretaria de Saúde tem autonomia para manter as pessoas contaminadas em casa, sem sair às ruas.

AÇÃO CIVIL – Em abril – há seis meses – o processo de contaminação por Covid-19 está no começo e assustava a sociedade de modo geral. Isso  não acontece mais hoje, apesar do registro de 15 mortes em Chapadão do Sul.  Na ocasião a Ação Civil Pública foi impetrada pela promotora Fernanda Proença de Azambuja após ouvir funcionários da Vigilância Epidemiológica sobre o  descumprindo de notificação de isolamento domiciliar.

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