Mesmo com arrecadação de 10 milhões por mês, prefeitura continua atrasando repasses (aposentadoria e seguro de vida)
Em seu pronunciamento na sessão da segunda-feira (16) a vereadora Sonia Maran fez um alerta em relação ao teste da orelhinha, procedimento necessário e obrigatório para todos os bebes recém-nascidos e que não vem sendo feito no município. Segundo e vereadora o município não possui o equipamento necessário para a realização do teste.
A vereadora destacou a importância do procedimento, que consegue diagnosticar nos primeiros dias de vida, sintomas de surdez, ressaltando assim a importância de se retomar a realização dos testes em Chapadão do Sul.
Sonia aproveitou para comentar também sobre a situação dos repasses do executivo ao Instituto de Previdência (IPMCS), onde os meses de agosto e setembro, antes atrasados tiveram seus repasses efetuados integralmente, restando ainda o saldo de aproximadamente R$ 317.000, mais os juros e correção, referente ao mês de julho, onde o executivo solicitou um parcelamento desse valor em três vezes.
Oportunamente, Sonia citou que somente nos oito primeiros meses de 2015 Chapadão do Sul teve uma arrecadação de 82 milhões de reais, o que soma uma média de 10 milhões mensais, segundo balancete financeiros encaminhados pelo executivo. Sonia enfatizou ainda que cita os oito primeiros meses pois o balancete referente ao mês de setembro ainda não foi encaminhado à casa de leis, mesmo tendo o prazo final no dia 20 de outubro.
Diante de tais valores, a vereadora afirmou não entender os motivos que levam o executivo a não efetuar os pagamentos, mesmo realizando o desconto em folha, ou seja, o recurso é dos servidores e deveria ser repassado com o máximo de inadimplência possível.
Outra situação apresentada pela parlamentar foi um oficio da empresa Zurick, que atende os servidores públicos municipais com seguros de vida, que também tem os seus vencimentos atrasados, e comunicou o instituto que os benefícios da seguradora estarão suspensos até que os pagamentos sejam regularizados, impossibilitando assim qualquer assegurado ao auxílio funeral ou qualquer outro benefício.
Segundo Sonia, a situação ainda se agrava diante da suspensão dos benefícios até mesmo para os aposentados, que têm seus vencimentos regularizados e que por fazerem parte de um mesmo contrato também não poderão usufruir dos benefícios, caso necessitem.
Por fim, a vereadora alertou o executivo que em março de 2016, o CRP (Certificado de Regularidade Previdenciária) será revalidado, e caso tais contas encontrem-se irregulares rregulares a prefeitura fica impossibilitada de receber qualquer tipo de recurso, estadual ou federal, proveniente de emendas ou de outra fonte pública.