Campo Grande não terá mais toque de recolher a partir de amanhã (16). A informação foi confirmada pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD). Desde o dia 1º de outubro estava em vigor o confinamento domiciliar obrigatório da 1h às 5h, que vence nesta quinta-feira (15).
Desde o início da pandemia, a medida passou por várias mudanças de horário. O primeiro decreto começou a valer no dia 21 de março, a partir das 22h até às 5h, mas chegou a ser antecipado para 20h. Em seguida, voltou para 22h, passou para 23h e meia-noite até chegar à 1h, que ficou em vigor até hoje.
O comércio de Campo Grande pedia o fim da proibição de circulação de pessoas nas ruas.
Antes de iniciar a última etapa do toque de recolher, o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila, havia dito que o fim da medida era um pedido antigo do setor para a prefeitura. “Já passou da hora; é uma necessidade ter essa maior flexibilização”, disse. Conforme Vila, o setor há sete meses tem cumprido os decretos e que já está no limite.
Assim, da mesma opinião compartilha o primeiro secretário da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), Roberto Oshiro.
“Tenho falado nas reuniões desde o dia 31 de agosto que não haveria mais necessidade desse toque de recolher em Campo Grande, tendo em vista a redução dos casos, redução do contágio e também a redução da demanda por leitos de UTI”, contou Oshiro.
Conforme o secretário, a extinção do toque beneficiará não só o comércio, mas a sociedade em geral. “Vai ajudar os restaurantes que não precisam se preocupar com o fechamento para que seus colaboradores possam ir para casa antes do toque de recolher”, disse.
Midiamax – Gabriel Maymone