Costa Rica tem roteiro com água que ninguém afunda e 3 cachoeiras

Costa Rica, no Norte de Mato Grosso do Sul, fica a 330 quilômetros de Campo Grande. A cidade é recheada de atrações turísticas e um excelente destino para quem pensa em sair de casa para um local mais calmo para contemplar as belezas da natureza.

Talvez você já ouviu falar nas águas do Jalapão, localizadas no estado do Tocantins, e nos famosos fervedouros cristalinos onde quem entra não consegue afundar. O que acontece por lá é um fenômeno chamado ressurgência – como é conhecido.

Água Santa, onde ninguém afunda, mesmo que tente. (Foto: Fabiano Ramos)

O mesmo fenômeno acontece em uma das águas sul-mato-grossenses, lá em Costa Rica. O turista é guiado para um banho diferente na Água Santa, dentro de uma propriedade privada, a poucos quilômetros do centro da cidade. Por lá, com uma coloração mais escura que a do Jalapão por causa dos tons da nossa areia, a ressurgência faz com que simplesmente seja impossível afundar na água, independente do peso e da pressão que o visitante exerça na água. Essa experiência tem deixado muitos turistas animados em visitar Costa Rica nos últimos anos, conta o guia de turismo Fabianos Ramos, de 40 anos.

“É um atrativo diferente. Muitas pessoas já o conheceram ao longo dos anos, mas ainda sinto que poucos desconhecem esse e outras belezas de Costa Rica”, diz o guia.

A jornalista Ana Lívia Tavares resolveu abandonar atrativos famosos do Estado, como em Bonito, Jardim, Rio Verde e Bodoquena, para conhecer ao lado do noivo regiões pouco faladas do Estado e diz que se surpreendeu com tudo o que viu em Costa Rica. “São belezas diferentes, mas altamente ricas. A Água Santa é uma experiência muito curiosa”.

A jornalista Ana Lívia Tavares e o noivo Jhonattan Araujo durante visita no fim de semana a uma das cachoeiras. (Foto: Fabiano Ramos)

O lugar também ganhou esse nome, segundo o guia, porque muita gente diz que banhar-se ali e passar toda a areia pelo corpo “renova as energias e tem um poder de cura”. Se é verdade ninguém sabe, mas a experiência vale a pena de qualquer jeito.

Para chegar ao local não é um caminho tão difícil, mas não é tão fácil quanto chegar a um centro histórico de uma cidade turística. É preciso fazer uma visita guiada, sendo parte de carro e outra de caminhada. “Por ser em propriedade privada, a entrada só é permitida com guias autorizados a fazer o roteiro”, explica Fabiano.

Além da curiosa Água Santa, Costa Rica há muitos outros atrativos. Como o Parque Estadual Nascentes do Rio Taquari, onde as principais atrações são canyons, que ficam logo na entrada do parque. Após minutinhos de caminhada o que surpreende é o visual. O parque tem cerca de 30 mil hectares e entrada precisa ser guiada.

Fotos antigas mostram um lugar verde, com uma beleza natural que impressiona qualquer visitante. Mas no último fim de semana, o que a jornalista Ana Lívia presenciou foi um cenário diferente, digno de tristeza. “Infelizmente o fogo também chegou no parque. Estivemos em um dos mirantes e a paisagem era outra, com muita fumaça e árvores queimadas. As marcas do fogo estavam por toda parte”, conta.

Sem as queimadas, essa é o visual do Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari.
Com as queimadas dos últimos meses, esse é o atual cenário do Parque. (Foto: Ana Lívia Tavares)

 

Geralmente o roteiro turístico não para por aí. O guia monta uma caminhada por outras três cachoeiras para quem não dispensa um bom banho nas quedas. Uma delas é a Cachoeira da Rapadura, onde há uma sequência de pequenos saltos de águas cristalinas e excelente para banho. Tem também a cachoeira da Lage e a Cachoeira das Araras, essa com uma queda de 30 metros de grande beleza.

Depois de uma visita especial pelos parques e cachoeiras. O guia leva os visitantes para um almoço caseira em uma estância parceira na região. “Há muitas belezas surpreendentes em Costa Rica. Precisamos de um incentivo maior para nosso turismo que merece ser fortalecido. Isso também garante a preservação”.

O contato para os passeios na região é (67) 99603-6689.

Cachoeira da Lage.

 

 

 

*Fonte: Campo Grande News, Thailla Torres – Lado B