Polícia argentina não descarta crime em morte de brasileira em elevador

A jovem era namorada do jogador de tênis e estudante de medicina na Argentina.

A polícia da Argentina não descartou a hipótese de um crime na morte da brasileira Ana Karolina Lara Ferreira Fernandez, 22, em Buenos Aires no início do mês. A estudante de medicina foi encontrada sem vida no último dia 4 em um poço de elevador no bairro de Retiro, na capital argentina. “Neste momento não descartamos nenhuma hipótese: desde um acidente em decorrência de uma falha na porta do elevador, até um ato criminoso. Estamos em plena etapa de investigação”, declarou à agência de notícias argentina Telám uma fonte ligada ao caso….

Segundo informações das amigas, após um encontro com as elas, Ana se dirigiu para casa do jogador e não deu mais notícias. Após insistência das amigas, uma mulher que supostamente era mãe do jogador disse que Ana Karolina Lara Ferreira Fernandez morreu ao cair no poço do elevador.

Sem mais informações e sem respostas do jogador, que cancelou as redes sociais, conseguiram sozinha encontrar a delegacia lá descobriram que sua morte está sendo investigada como mortes duvidosas.

O jogador não se posicionou e a família não tem informações sobre o caso.

É o que conta o relato a seguir:

Ana Karolina Lara Ferreira Fernandez, era brasileira e estudava medicina na UBA, recentemente estava começando o terceiro ano e saiu na quinta-feira com suas amigas a um bar para celebrar a aprovação de uma prova de patologia. Quando estava no bar entrou em contato com Juan Ignacio Ameal (jogador de tênis argentino), pessoa que ela já estava há dois anos e combinaram de se encontrar na casa do amigo de Juan chamado Lucas Okita (apelido chino).

Ana Karolina saiu do bar e foi até a casa da amiga com quem estava no bar, para depois chamar um Uber e ir se encontrar com Juan Ignacio Ameal, em Avenida del Libertador 654, perto de four seasons.

A amiga da Karol pediu para que ela avisasse quando chegasse na casa para ela estar tranquila e desde que viu ela entrar no Uber não teve mais notícias.

Ela achou estranho porque a amiga tinha internet no celular e bateria e ela tinha o costume de mandar fotos e vídeos no Instagram e WhatsApp.
A amiga, Maria Fernanda Alves Bellezzia ao acordar às 9:00 da manhã na sexta-feira enviou uma mensagem a ela perguntando porque ela não respondia as mensagens e então mandou mensagem a companheira de apartamento dela, Laís da Silva Leone. Laís disse que a amiga ainda não tinha chegado e que avisaria quando ela chegasse em casa.

Ambas as amigas chamaram ao telefone de Karolina até cair na caixa postal. As 15h da tarde, Maria Carolina quando vê que continua sem notícias da amiga começa enviar mensagens ao Instagram de Juan perguntando se a amiga tinha chegado bem, se ele estava com ela e que ela não podia se comunicar com a Karol e ele nunca respondeu.

Perto das 21h depois de ter conseguido o número de Juan Ignacio Ameal, as amigas depois de muitas tentativas conseguiram que ele respondesse ao telefone e para a surpresa delas, quem respondeu foi uma mulher se apresentando como mãe dele e disse que Juan estava tomando banho e que ele estava em choque, que tinha passado o dia na delegacia porque Karolina tinha caído no poço do elevador e havia falecido.

As amigas sem mais informações e assustadas começaram a buscar tudo sozinhas porque ninguém mais respondia ao celular. Foram até o prédio em que ela tinha falecido e o porteiro as informou que sim, uma menina havia sido encontrada morta no poço do edifício e que haviam clausurado o elevador e que a polícia esteve aí todo o dia, mas quando elas chegaram as 21:40 já estava liberado o uso do elevador e ele não sabia dar mais informações ou até mesmo confirmar a identidade da pessoa uma vez que seu turno terminava as 6h da manhã e que o acidente havia passado ao redor das 9h da manhã.

As amigas começaram a buscar as delegacias quando tiveram informações que ela possivelmente estaria na delegacia 1A (mortes duvidosas) e quando chegaram aí puderam confirmar a identidade de Ana Karolina por uma fotocópia do seu dni (identidade argentina). As garotas tiveram que informar aos familiares e até mesmo ao consulado brasileiro uma vez que ninguém sabia do ocorrido. O chefe da delegacia não deu mais informações porque a investigação segue em aberto.

Agora familiares esperam uma decisão do juiz para a liberação do corpo, que será transladado ao Brasil. O silêncio dos garotos continua sendo o maior mistério para todos! Ninguém tem certeza se fizeram uma perícia do elevador, quem são os responsáveis e qual foi o resultado da autópsia de Karolina, porque a família não pode ter acesso a mais informações.

informações do site – PG mundo BR