Chapadão do Sul e região continua com risco Alto de contaminação por Covid

Nesta sexta-feira (31), o Governo do Estado divulgou em sua live diária o segundo relatório situacional do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir), com indicação do grau de risco dos 79 municípios do Mato Grosso Sul, após aprovação dos membros do Comitê Gestor do Programa.

A iniciativa, que classifica os municípios em faixas de cores de acordo com o grau de risco que cada cidade apresenta (de baixo a extremo), traz recomendações de medidas no âmbito da Saúde Pública, de Serviços Públicos e do Social a fim de nortear agentes da sociedade, principalmente entes públicos, a tomarem suas decisões e tornarem suas ações mais eficientes no combate à propagação e aos impactos da Covid-19.

“O momento requer vigilância, redução das atividades de risco e celeridade na adoção das medidas”, enfatizou Eduardo Riedel

“Estamos no pior momento da pandemia, por isso é essencial que adotemos critérios técnico-científicos para conter o avanço da doença. A atualização dos dados por parte dos municípios refletiu na melhora da classificação de alguns municípios, mas isso não significa que estamos fora de risco. O momento requer vigilância, redução das atividades de risco e celeridade na adoção das medidas”, enfatizou o secretário de Governo, Eduardo Riedel. O secretário Estadual de Saúde, Geraldo Resende, também destacou a importância do Programa: “Precisamos cessar o crescimento da doença por meio do monitoramento dos contatos dos casos confirmados e medidas de isolamento social, neste sentido o Prosseguir colabora por estabelecer esses critérios”, completou.

Para gerar essa classificação, o programa avalia indicadores municipais relacionados à disponibilidade de leitos de UTI, quantidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), busca por contatos de casos confirmados, redução da mortalidade por Covid-19, disponibilidade de testes, incidência na população indígena, redução de casos entre profissionais da saúde, redução de novos casos, fronteira ou divisa com estado que tenha aumento de casos e necessidade de expansão de leitos.

Mapa Situacional

O mapa situacional das quatro macrorregiões de Saúde (Corumbá, Campo Grande, Três Lagoas e Dourados), referente à 30ª Semana Epidemiológica (de 19 a 25 de julho), apresenta 2 municípios na faixa de risco tolerável (amarela), 39 municípios no grau médio (bandeira laranja), 35 no grau de risco alto (bandeira vermelha) e três no grau extremo (bandeira preta).

Com relação ao primeiro mapa situacional (da 28ª semana epidemiológica), 38 municípios mantiveram o grau de risco, 37 melhoraram e quatro pioraram. Seguindo a recomendação da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a nova classificação segue a regra de transição das bandeiras que não permite ‘pular’ faixas em caso de melhora dos indicadores, apenas no caso de piora da situação no intuito de acelerar a adoção de medidas.

Os Mapas Situacionais  atualizados estão disponíveis no site www.coronavirus.ms.gov.br assim como as Recomendações para os municípios.

Distribuição das Atividades

O Programa também apresenta uma proposta de Distribuição das atividades econômicas por faixa de risco, classificando os serviços em essenciais, não essenciais de baixo risco, não essenciais de médio risco, não essenciais de alto risco e não recomendados.

Saiba Mais – Metodologia do Prosseguir

  • Periodicidade – Semanalmente, após a reunião do Comitê Gestor do Programa (às quartas-feiras), será divulgada uma Avaliação Situacional com recomendações para todos os municípios, baseadas nos dados do fim da semana (último sábado), obtidos pelo cruzamento dos indicadores de Vigilância Epidemiológica, Saúde e Impacto Econômico.
  • Alimentação dos Dados – A atualização dos dados que compõem os indicadores é de responsabilidade das Secretarias Municipais de Saúde de cada município, de forma que o atraso ou o não fornecimento das informações compromete a avaliação situacional do município.
  • Mudança de Bandeiras – Seguindo as recomendações da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), embora o monitoramento dos dados seja diário, com reunião semanal de análise, os municípios só podem mudar de cor (faixa) após 14 dias – mesmo que os dados diários indiquem a mudança de situação. Quando a mudança de situação for para melhor, a metodologia prevê que não se pode ‘pular’ faixas (por exemplo, mudar diretamente da faixa laranja para a verde sem passar pela amarela). Já quando a mudança de situação for para pior, permite-se ‘pular’ bandeiras (sair da amarela e ir diretamente para a vermelha, por exemplo), devido à urgência na adoção de medidas.
  • Classificação de Risco das Atividades Econômicas – Para se classificar o risco das atividades (em baixo, médio e alto) bem como se atividade é ou não essencial, foram utilizados como critério as definições da Lei Federal de Greve. Importante destacar que a Classificação de Risco das Atividades Econômicas (em baixo, médio e alto) também pode ser alterada a qualquer momento pelo Comitê Gestor, pautada em justificativa técnica com foco na melhoria dos resultados da matriz de risco (conforme artigo 10 do Decreto nº 15.462 de 25/06/2020).
  • Divulgação – A atualização do mapa situacional será divulgada no site www.coronavirus.ms.gov.br.

Assessoria de Comunicação Segov

Mapa: Marketing/Governo MS

Foto: Chico Ribeiro