Prefeito contrata advogado e recorre à Justiça Federal para que o IBGE faça a recontagem da população de Costa Rica
O prefeito Waldeli dos Santos Rosa contratou o advogado Alexandre Bastos, que entrou com uma ação na Justiça Federal, nesta semana, contra o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – para pedir a recontagem da população de Costa Rica – MS. Conforme o gestor público, o objetivo da ação é evitar a perda de recursos do FPM – Fundo de Participação dos Municípios – que compõem a maior parte do orçamento de Costa Rica.
Com apoio dos vereadores da base, no mês de agosto deste ano, o prefeito Waldeli, o presidente da Câmara de Vereadores José Augusto Maia Vasconcellos e o vice-presidente Averaldo Barbosa estiveram participando no Rio de Janeiro – RJ, de uma reunião com a diretoria do IBGE para cobrar uma solução, como não foram atendidos, o Chefe do Executivo decidiu recorrer a Justiça Federal.
“Esse contagem defasada impacta diretamente no repasse de recursos do Governo Federal, bem como, na captação de verbas para a Saúde, Assistência Social, Educação, Benefícios Sociais como Bolsa Família e Vale Renda. Pior ainda, até para que o Município autorize a abertura de novos pontos de Moto-Táxi e Táxi essa estimativa do IBGE prejudica diretamente a população local”, explica o Chefe do Executivo Municipal que complementa “muitas das decisões são baseadas no número de habitantes da cidade, ou seja, estamos sendo muito prejudicados”.
Para o prefeito Waldeli, Costa Rica conta hoje com uma população estimada de R$ 25 mil habitantes, no entanto, conforme dados divulgados pelo IBGE, a população costarriquense é formada por 19.508. “Essa recontagem é de fundamental importância para nós, pois está evidente que com a chegada da usina recebemos muitas famílias, mas ainda assim, está comprovado que a estimativa do IBGE está defasada, do contrário teríamos que aceitar que em nossa cidade não nascem pessoas, o que não é verdade, pois segundo estimativa da Secretaria Municipal de Saúde, nascem no Município aproximadamente 400 crianças por ano”.