Qual máscara usar? Independente do modelo, acessório tem que ser eficaz

O uso da máscara é recomendado sempre que tivermos que sair de casa, seja para ir ao mercado, circular em espaços públicos ou pegar o ônibus. Também é aconselhado utilizar a máscara caso precise ira até o portão da sua casa ou na portaria de seu prédio atender o serviço de delivery. Para garantir eficácia, as máscaras precisam cobrir a boca e o nariz. Não adianta andar com o acessório no queixo, como muita gente vem fazendo.

Para funcionar bem, precisam seguir algumas especificações. Não é o preço ou a espessura do material com que é feita que indiquem se a máscara é segura ou não. Testes realizados pelo Instituto de Física e pela Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) apontaram que as máscaras com maior equilíbrio entre proteção e respirabilidade são produzidas em TNT e não pesam no bolso.

É preciso que tenham pelo menos duas camadas de pano e sejam feitas em tecido de algodão, tricoline, TNT ou outros tecidos, desde que desenhadas e higienizadas corretamente. Uma boa máscara deve ter a capacidade de filtragem superior a 80%. E embora elas sejam descartáveis, máscaras de TNT podem ser lavadas até três vezes, no máximo. Especialistas recomendam que elas não devem ser lavadas muitas vezes, porque perdem a eficiência.

As máscaras caseiras, desde que bem confeccionadas, são recomendadas pelo próprio Ministério da Saúde.  Além de eficientes, são equipamentos simples e fáceis de produzir. Há diversos tutoriais na Internet que ensinam a fazer mesmo que você não tenha máquina de costura.

Para quem usa óculos, uma boa dica são as máscaras triplas de TNT com clipe nasal que não deixa embaçar o equipamento.  Desde descartáveis até aquelas com designs de grife, o importante atentar para a finalidade primordial deste equipamento: a sua capacidade de proteção contra este inimigo mortal e invisível chamado Covid-19.

 

 

 

Theresa Hilcar, Subcom
Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília