A temporada de chuva está de volta e nesta época volta também a necessidade de uma maior atenção com os objetos que possam acumular água servir de criadouros e proliferação para os mosquitos aedes aegypti e aedes albopictus, transmissores da dengue e da febre chinkungunya. Durante este período de intensa chuva, Poder Público e população devem ficar atentos e promover ações para a prevenção das doenças.
A Administração Municipal, por meio da Secretária de Saúde tem promovido várias ações buscando eliminar os focos do mosquito, mas a colaboração de todos os moradores é fundamental, pois sem o trabalho dia a dia de todos não é possível vencer o mosquito.
É importante cada morador verificar em seu quintal objetos que possam acumular água e já promover a limpeza ainda neste início do período chuvoso. Se os criadouros forem eliminados o mosquito não se prolifera.
Os proprietários de imóveis e empresas onde forem encontrados focos de dengue em Chapadão do Sul poderão ser multados.
A regulamentação da cobrança das multas foi feita por meio do DECRETO Nº 2.503, mas as ações de controle e prevenção da dengue em Chapadão do Sul foram definidas por meio da Lei Nº 1.018 sancionada em 2014.
O proprietário do imóvel ou empresa que não permitir a inspeção dos agentes de saúde em sua residência ou empresa, terá que pagar multa de 300 UFMs, como prevê no paragrafo 5º do artigo 5 º da Lei 1.108/2014.Clique aqui e leia na íntegra a referida lei;
Havendo vistoria e constatando-se a localização de criadouros do mosquito Aedes Aegypti, ficam previstas as seguintes penalidades:
I – multa de 300 UFM – existência de 1 a 2 criadouros do mosquito Aedes , localizados no mesmo imóvel;
II – multa de 500 UFM– existência de 3 a 4 criadouros no mesmo imóvel;
III – multa de 750 UFM – existência de 5 a 6 criadouros no mesmo imóvel;
IV – multa de 1000 UFM – existência de 7 ou mais criadouros no mesmo imóvel;
No caso de reincidência o valor da multa será aplicado em dobro.
Vamos trabalhar todos juntos para evitar a dengue em 2016! Faça sua parte!
Saiba mais
O Ministério da Saúde não descarta o risco de o País viver em 2016 uma nova epidemia de dengue. Uma das maiores preocupações das autoridades sanitárias é o comportamento que a doença apresentou no inverno, quando tradicionalmente o número de casos chega a quase zero.
“Não constatamos isso neste ano. Houve um número de casos importante em alguns Estados do Nordeste e em São Paulo”, comenta o diretor da Divisão de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.
Essa alteração no padrão da epidemia pode estar relacionada ao clima. “Este ano teve vários períodos de chuva, intercalados com calor, algo que favorece a proliferação do mosquito”, disse Maierovitch. Os casos registrados durante o inverno também podem ser atribuídos à dimensão da epidemia em 2015. “Como o número de casos era muito alto, leva-se um tempo até chegar a patamares de transmissão próximos de zero.”
Além do comportamento atípico, outra preocupação é com o subtipo de vírus da doença atualmente de maior circulação. Em 2015, a epidemia estava associada sobretudo aos vírus 1 e 4. Se o padrão se repetir, há um risco menor de a epidemia ser nas mesmas proporções da que foi registrada este ano, pois o número de pessoas suscetíveis será menor.
A doença é provocada por quatro subtipos de vírus. A infecção por cada subtipo ocorre somente uma vez. Nos próximos dias, deverá ser divulgado um levantamento de infestação pelo mosquito Aedes aegypti.
Vacina
O Instituto Butantã concluiu a fase 2 da pesquisa contra dengue e aguarda sinal verde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da Comissão de Ética em Pesquisa para iniciar a vacinação de 17 mil voluntários para a fase 3 dos estudos. A expectativa do instituto é de que o aval seja dado nos próximos dois meses. A fase 3 avalia a resposta imunológica e eficácia do produto e deve ser iniciada ainda neste ano.
Assecom – PMCS