A Assembleia Legislativa resolveu cancelar o recesso do meio do ano, que ocorreria por 15 dias no mês de julho, para continuar os trabalhos e votação de projetos importante durante a pandemia. Também prorrogou as sessões virtuais até 31 de agosto.
As questões foram colocadas em pauta durante a sessão de hoje (23), pelo presidente da Assembleia, o deputado Paulo Corrêa (PSDB). Ele preferiu consultar os colegas sobre os dois temas por meio de votação nominal. A votação teve apenas uma posição contrária, de João Henrique Catan (PL).
Ele disse ser a favor de cancelar o recesso, no entanto defende a volta das sessões presenciais no plenário. “Podemos ir trabalhar com cuidado, usando máscaras e com medidas de proteção, porque entendo que os debates ficam prejudicados no modelo virtual, fica uma situação diferente”, justificou.
Os demais parlamentares foram a favor das duas medidas. “Concordo com a prorrogação (sessão virtual), pois voltar ao trabalho e limitar a vinda de pessoas ao plenário também fica prejudicado, no entanto estamos vivendo o aumento de casos no Estado”, disse Lídio Lopes (Patri).
Mesma posição de Evander Vendramini (PP), que destacou que o momento atual da pandemia no Estado “está perigoso” e ainda defendeu que as sessões virtuais estão produtivas. Para Londres Machado (PSD) esta é a atitude mais “prudente” no momento e que com o passar do tempo, a mesa diretora vai avaliar o cenário.
Corrêa mencionou que até o momento não foi registrado nenhum caso de covid-19 na Assembleia Legislativa, que trabalha em sistema reduzido de funcionários, com todos usando máscaras, além de medidas de prevenção dentro do prédio.
Recesso – Todos os deputados foram a favor de cancelar o recesso parlamentar do meio do ano, onde os deputados ficavam de folga por um período de 15 dias, após fechamento dos projetos do primeiro semestre. “Não tem nenhum clima para termos férias neste momento”, disse Rinaldo Modesto (PSDB). No ano passado ele foi realizado de 16 a 30 de julho.
Por Leonardo Rocha – CAMPO GRANDE NEWS