Avó, filhos e neta são suspeitos de imprimir e vender R$ 1 milhão em notas falsas, em GO

A Polícia Militar prendeu uma família suspeita de imprimir e vender dinheiro falso em Catalão, no sudeste de Goiás. Segundo a corporação, com eles foram encontrados R$ 1 milhão em notas falsas, uma arma falsa, dezenas de cartões falsos, uma impressora e até material de divulgação do produto – físico e online.

A prisão ocorreu na noite de terça-feira (9). Segundo a PM, foram detidos: uma avó, dois filhos dela (sendo uma mulher e um homem), um sobrinho dela, uma nora (que é adolescente) e uma neta (também adolescente).

As duas adolescentes, segundo a PM, estavam com uma criança de 2 anos, outra de 1 ano e 7 meses e um recém-nascido de 4 meses. Todos foram acompanhados pelo Conselho Tutelar. Conforme a PM, a nora e neta do idoso foram apreendidas. Já os demais menores estão em um abrigo.

Os nomes e idades não foram divulgados. Assim, o G1 não conseguiu identificar as defesas deles para pedir um posicionamento sobre o caso.

R$ 1 milhão em notas falsas apreendidos com família — Foto: Reprodução/PM
R$ 1 milhão em notas falsas apreendidos com família — Foto: Reprodução/PM

 

Segundo a Polícia Militar, os adultos foram levados à delegacia da cidade e, depois, à sede da Polícia Federal em Goiânia. A reportagem entrou em contato com a PF por telefone e e-mail, às 10h30 desta quarta-feira (10), para saber sobre as investigações e aguarda retorno.

Abordagem

 

A Polícia Militar recebeu denúncias anônimas de que um homem que dirigia um Hyundai Veloster na noite de terça-feira seria o chefe de um grupo criminoso que vendia moeda falsa. Os policiais revistaram o carro e o motorista – filho da presa mais velha. Durante a abordagem, encontraram um carregador para revólver no porta-luvas.

Solicitado pelos policiais, o homem os levou às duas casas onde estavam seus familiares: uma na rua Curitiba, no Bairro Jardim Paraíso, e outra na Avenida Goiás, Bairro Jardim Europa. Nesses endereços, a PM encontrou o dinheiro, a impressora e demais materiais usados pelo grupo.

Também de acordo com os policiais, todos tinham perfis falsos nas redes sociais para divulgar o “produto” e negociar as vendas.

Os PMs encontraram ainda conversas com clientes em que eles combinam de receber o pagamento por uma transferência bancária e, depois, entregar as notas falsas.

Por Vanessa Martins, G1 GO