Vaca dá à luz bezerras trigêmeas em chácara de Goiás

Uma vaca leiteira deu à luz bezerras trigêmeas em uma chácara no município de Cristianópolis, a cerca de 90 km de Goiânia. O produtor rural Magnun Souza, de 32 anos, conta que ficou surpreso com o nascimento delas.

“Ninguém imaginava que ela estava prenha de três. Foi uma surpresa muito grande. Uma benção de Deus. Já tinha tirado duas e, quando percebemos, estava vindo outra. Foi uma alegria incalculável”, conta Magnun.

Custoza, como é batizada, deu à luz no último domingo (7). O produtor conta que as bezerras nasceram pesando 30 kg e saudáveis.

“As bezerrinhas vão ser identificadas com um brinco com um número escrito. Estava pensando em colocar o nome de uma de Custozinha, por causa do nome da mãe, e as outras duas de Dannadinha e Dannadona, derivando o nome do touro, no caso ,o pai delas, Danno”, conta.

Magnun afirma que a vaca já pariu outros cinco animais, mas sempre um de cada vez. O pecuarista explica que a gestação das trigêmeas ocorreu após inseminação artificial. No entanto, foi a primeira vez que ocorreu na chácara uma gestação tripla.

“Comecei a fazer a inseminação artificial já tem 3 anos, em todas as vacas, novilhas. Para ter um melhoramento genético, vacas mais produtivas”, explica.

Apesar de ser a primeira vez que se depara com trigêmeos, o pecuarista conta que está acostumado a ter em sua propriedade bezerros gêmeos, até mesmo, sem inseminação. “2018 foram seis partos gemelares. 2019 foram sete gemelares. Esse ano já foram cinco gemelares. Uma vaca no ano passado criou um casal, nesse ano, ela repetiu o feito. Uns oito anos atrás, uma criou três vezes seguidas gêmeos”, conclui.

Professor e especialista em reprodução animal, Benedito Dias de Oliveira Silva, de 65 anos, explica que as gestações gemelares são mais propícias nas vacas leiteiras. Antigamente, segundo ele, este tipo de gravidez era raro, mas, como o melhoramento genético deixou a produção de leite mais intensa, houve um aumento dos casos.

“Há 30, 40, 50 anos, a incidência de gestação gemelar era menor que 1%. Com esse aumento de produção, teve um aumento de 5% de partos gemelares”, aponta o professor.

Fonte: G1