Polícia faz reprodução simulada de duplo homicídio em Costa Rica e confronta versão do suspeito

A Polícia Civil realizou na manhã desta terça-feira a reprodução simulada do duplo homicídio de Marilei Ramos, 32 anos, e do  namorado dela, Gilcione Rodrigues Martins, de 34 anos, caso ocorrido na última quinta-feira (28) na Rua Domingos Afonso de Amorim, no bairro Vale do Amanhecer, em Costa Rica.

De acordo com o delegado Cléverson Alves dos Santos, titular da DP de Costa Rica e responsável pelo inquérito, além dos policiais civis e policiais militares, também participaram a perícia e Jair Soares de Oliveira, de 32 anos, ex de Marilei e o principal suspeito do crime. O objetivo foi colher informações que possam auxiliar no esclarecimento dos fatos.

Cleverson disse que, em sua versão, o suspeito teria alegado que, ao invadir a casa da ex, teria sido surpreendido por Gilcione, que estava estava armado. “Ele disse que por este motivo, esfaqueou Gilcione e depois a ex. Por isso vamos reproduzir a cena do crime a fim comprovar o que de fato aconteceu”, disse o delegado.

“O objetivo da reprodução é atestar a versão do acusado e comparar com os vestígios encontrados pela perícia no local do crime. Vamos analisar se há consistência no que ele disse para nós aqui com o que foi levantado no dia dos fatos”, pontuou o perito Rodrigo Evaristo Wenceslau, que estava acompanhado do Coordenador da unidade  de Perícias e Identificação de Costa Rica e Região,  Márcio Tobias.

Jair está preso preventivamente. Conforme noticiado, ele teria invadido a casa da ex-mulher na madrugada de quinta-feira e foi até o quarto onde ela dormia com o namorado e a filha de 3 anos. Ele esfaqueou Marilei e Gilcione até a morte, na frente da criança, e fugiu em seguida. As outras duas crianças que dormiam na casa não presenciaram o crime.

Uma parente de Gilcione teria ido até a casa de manhã e encontrado as vítimas mortas. Jair ficou escondido em fazendas na região e segundo o delegado Cleverson, teria a intenção de fugir para o Pantanal. Ele furtou 20 litros de combustível de uma das fazendas e a informação foi repassada pela Polícia Civil para a Polícia Militar.

Com isso, Jair foi encontrado na região de Pedro Gomes, onde foi preso. Ele chegou a resistir, se negando a sair do carro onde estava, e alegou depois para o delegado que queria que os policiais atirassem nele. Ainda durante a prisão ele tentou desarmar um dos militares e disse que atentaria contra a própria vida, mas foi impedido e preso.

Fonte: MS Todo Dia