Morador em Cassilândia, um homem de 33 anos que não teve a identidade revelada, foi um dos alvos da Operação Deep Caught da Polícia Civil, realizada na quinta-feira (28). Não foi encontrado no computador dele material que configurasse crime e determinasse prisão em flagrante, mas ele revelou que o aparelho tinha sido formatado.
Segundo a Polícia Civil, foi cumprido o mandado de busca e apreensão na casa do suspeito por volta das 6 horas. A equipe foi recebida por uma moradora, que não tinha a senha de acesso a computador do suspeito. No entanto, ela informou que o equipamento apresentava problemas técnicos há aproximadamente um mês.
Por conta dos problemas, o computador foi formatado várias vezes nos últimos dias, tendo passado por pelo menos dois técnicos de informática. Na busca, não foi encontrado material que comprovasse o crime, mas o aparelho foi apreendido para perícia. Por volta das 7 horas, o homem chegou na casa e confirmou que o aparelho tinha sido formatado.
Ele ainda revelou que usava um programa de download de arquivos para baixar material pornográfico. Ele também disse que nas buscas usava palavras-chave para conteúdo pedófilo, de exploração ou abuso sexual de crianças ou adolescentes.
Mesmo não tendo sido configurado o flagrante, ele responde por adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.
Operação Deep Caught
A operação da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) prendeu quatro pessoas na quinta-feira, sendo quatro homens moradores em Campo Grande, Jardim e Bonito. Foram presos um estudante e vendedor, um professor de matemática que dá aula em colégio particular para crianças e adolescentes, ambos na Capital, e ainda um guarda municipal e um técnico eletrônico.
O nome da operação se refere ao trabalho investigativo da Polícia Civil, no ambiente da deep weeb, com a consequente localização e captura dos autores dos crimes, praticados contra crianças e adolescentes. É na deep web que os autores conseguem ter acesso ao material como vídeos e imagens de pedofilia.
*Midiamax – Renata Portela