Presidente da Câmara de Figueirão foi afastado pelos vereadores

Os vereadores considerados oposição do atual presidente da Câmara Municipal de Figueirão, votaram pelo afastamento do vereador Antônio Nabhan da presidência do Legislativo, após a abertura de uma CPI, para investigar pelas denuncias de oferecimento de vantagens ao filiado do PSDB, Alex Bicheiro, que gravou propositalmente Nabhan em sua residência. O áudio vazou nas redes sociais e propositalmente após vários dias virou denúncia na Câmara contra o próprio presidente daquela Casa de Lei.

Votaram a favor do afastamento os vereadores: Carlitão Pereira (PSDB), Flávia Bravo (PSDB), Paullyane Amorim (PTB), Roni Silva (PTB) e Luciene Teodoro (PTB).

No áudio o Antônio Nabhan esta fazendo uma proposta sobre a possibilidade de bicheiro ser candidato a vereador na próxima eleição municipal no Partido do PSD, visando uma vaga no Legislativo Municipal da cidade.  Além, de uma ajuda partidária de 20 a 30 mil durante a campanha, caso a proposta fosse aceita.

O próprio Alex Bicheiro fez uma denúncia na câmara de vereadores de Figueirão contra o presidente da câmara.

O Presidente, Antônio Nabhan, disse, que entra ainda hoje com mandado de segurança na justiça para restabelecer ao mandato de Presidente daquela Casa de Lei, porque os vereadores que faz oposição ao seu mandato na Presidência da Câmara Municipal agiram de má fé e não respeitaram a Lei em vigor.

Há uma controversa de que os vereadores atropelaram o art.5°, II do  Decreto da Lei nº 201/67, que prevê o sorteio dos vereadores de cada partido conforme proporcionalidade, quando for mais de 1 vereador, para compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), vetando a indicação de eleição nominal dos cargos.

No entanto, os membros dos partidos PSDB, PTB e PSD não respeitaram o decreto e indicaram a vereadora Paullyane Amorim do PTB ao cargo de Presidente da Comissão, a vereadora Flávia Maria Bravo do PSDB ao cargo de relatora e o vereador Marcelo Martins do PSD ao cargo de membro da comissão, ambos infringindo a lei.

Com informações do site tendenciadoestado