CNT aponta 55,94% das rodovias de MS tem deficiências; MS 306 tem avaliações como ‘ruins’ e ‘péssimas’

Pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) que levantou a situação de 4.413 quilômetros de um total de 8.029 quilômetros de rodovias federais e estaduais em Mato Grosso do Sul, apontou que 55,94% das estradas avaliadas estão em situação “ruim” ou “péssima”.

O estudo foi divulgado nesta quarta-feira (4) e apontou que somente 787 quilômetros de toda a extensão analisada estão em um estado geral “ótimo” ou “bom”, o que representa apenas 17,83% do total. Outros 1.157 quilômetros, 26,21%, foram enquadrados como em situação “regular” e 2.469 quilômetros, receberam o conceito de “ruim” ou “péssimo”.

A pesquisa apontou que da malha rodoviária analisada, apenas 82 quilômetros (1,85% do total) possuíam pista dupla; que 2.031 quilômetros do pavimento (46,02%) estão desgastados; que 817 quilômetros (18,51%) possuem trincas no piso e 79 quilômetros (1,79%) têm afundamentos, ondulações ou buracos.

Em relação a sinalização das estradas, o estudo identificou que nos trechos pesquisados, 1.468 quilômetros (33,26%) estão com a pintura das faixas desgastadas, que placas com o limite de velocidade estão ausentes em 1.050 quilômetros (23,79%) e as com indicações em 743 quilômetros (16,83%).

Das 13 rodovias federais analisadas no estado e das 9 estaduais, a melhor avaliação concedida pelos técnicos da CNT foi o “bom”, que foi aplicado a seis estradas, das quais cinco foram BR’s.

As melhores avaliações foram da BR-158, que ganhou um “bom” em pavimento, um “bom” em sinalização e um “ruim” em geometria da via; a BR-163, que recebeu um “bom” em pavimento, um “bom” em sinalização e um “regular” em geometria da via e a BR-359, que teve um “ótimo” em pavimento, um “bom” em sinalização e um “regular” em geometria da via.

Em contrapartida, a pior avaliação foi um “ruim”, que foi aplicado a cinco rodovias, sendo quatro estaduais.

As estradas que receberam as “notas” mais “baixas” nos critérios da CNT em Mato Grosso do Sul foram a MS-395, com um “ruim” no pavimento, “ruim” na sinalização e “ruim” na geometria da via e a MS-306, com um “ruim” no pavimento, “regular” na sinalização e “péssimo” na geometria da via.

 

 

Fonte: G1 MS – Foto arquivo MS 306 (O correio News)