Cortejo fúnebre do ex-prefeito Edwino Schultz cortou silenciosamente a cidade nas primeiras horas de hoje

O cortejo fúnebre do ex-prefeito de Chapadão do Sul Edwino Raiumundo Schultz se misturou ao silêncio uníssono das primeiras horas da manhã de hoje. Cortou a cidade como se uma reverência ao pioneiro estivesse sendo feita naquele momento. A primeira hora foi reservada às despedidas de parentes, mas antigos moradores e pessoas que trabalharam na primeira gestão administrativa de Schultz já formavam uma fila esperando a vez. Uma UR (Unidade de Resgate) do Corpo de Bombeiros seguia como batedor com o giroflex ligado à frentes das dezenas de carros de familiares e amigos.

Momento em que o cortejo passou em frente a residência do -ex-prefeito Schultz

 

FATOS MARCANTES – Durante a semana estaremos postando fatos que marcaram a vida de Edwino Raimundo Schultz e sua esposa Dalila Goelzer Shultz, personagens importantes que começaram a formatar a cidades que hoje conhecemos. Alguns internautas que foram testemunhas oculares já se prontificaram a dividir com os demais fatos vivenciados daquela época para que possamos contar um pouco da história de uma Chapadão do Sul restrita apenas na memória dos mais antigos.

Chegou o Dia do Fundador- Um dos fatos marcantes ocorrido no velório do Schultz, foi o depoimento do ex-prefeito Elo Ramiro, que afirmou a todos as seguintes palavras ” Chegou o dia de quem realmente Fundou Chapadão do Sul”. Elo Ramiro sempre afirmou que quem fundou Chapadão do Sul foi o Schultz.

SCHULTZ E DALILA FIZERAM HISTÓRIA – Todos estão sujeitos à críticas, mas várias pessoas destacaram que o casal Schultz e Dalila ficaram estigmatizados como “Pai dos Pobres”, numa época em que podia fazer doações de lotes sem que a Justiça Eleitoral considerasse irregular. Com isso várias famílias conseguiram realizar o “sonho da casa própria”, graças à bondade do ex-prefeito. A esposa, Dalila Goelzer Schultz, tinha a mesma filosofia de vida e doava leite gratuitamente à comunidade.

45 Dias debaixo de lona- Schultz chegou na região em 1971, juntamente com seu pai e um dos irmãos. Apenas um cerrado imenso existia. Por longos 45 dias, eles tiveram que habitar debaixo de uma Lona improvisada debaixo de uma arvore, até a construção da casa; Foram dias de muitas dificuldades, agua buscavam no rio Aporé , na divisa com Goiás. A alimentos eram adquiridos em costa rica ou quando mascate passava na rodovia MS 306. A caça foi o alimento por  muito tempo.

 

durante este mes a nossa reportagem vai estar publicando um pouco da historia deste homem, que ficou pobre para ajudar as pessoas.

Fonte: Chapadense News/ocorreionews