Motoristas que trafegam pelas GOs 302 e 178 reclamam da grande quantidade de buracos nas rodovias no perímetro urbano de Itajá, no sudoeste de Goiás. Diante da situação precária do asfalto, a Justiça mandou que o trecho fosse interditado para veículos pesados. A Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) e a prefeitura da cidade têm prazo máximo de 120 dias para recapear a pista.
Enquanto os reparos não são feitos, quem precisa trafegar pela região reclama dos desvios. “Tem buraco com força por aqui, não é fácil. A gente faz um desvio dentro da cidade para não ter que passar por aqui”, disse o motorista Tiago Augusto Francisco.
Apenas veículos de passeio podem trafegar pelo local. Montes de terra e veículos da Polícia Militar controlam a passagem na área interditada. Caminhões e carretas precisam seguir por um caminho que aumenta o percurso sem cerca de 50 km.
Condutores reclamam que a situação já dura três anos e que são feitos pequenos reparos, mas que logo o problema retorna. De acordo com a decisão judicial, a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) e a Prefeitura de Itajá têm 72 horas, a partir da notificação, para iniciar as obras e fazer a sinalização nas rodovias e também nas três avenidas principais da cidade que dão acesso às GOs.
A Agetop informou que ainda não foi notificada da decisão judicial até a manhã desta terça-feira (3).
O G1 tentou contato com a Prefeitura de Itajá, mas as ligações não foram atendidas até a publicação dessa reportagem.
Conforme a decisão, a obra deve ser concluída em até 120 dias. Em caso de descumprimento, foi estipulada multa diária de R$ 2 mil.