Mato Grosso do Sul comemorou o levantamento do Ministério da Saúde que coloca o Estado como a unidade de federação com menos casos da Covid-19, em números absolutos. Todavia, de acordo com o titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Geraldo Resende, “o pior ainda está por vir”.
Isso porque, segundo Resende, os números atuais refletem a situação epidemiológica de 15 dias atrás e nas últimas semanas o índice de isolamento social caiu bastante, o que deixou as autoridades sanitárias em alerta.
“Os resultados de hoje só serão vistos daqui a 15 dias, e já temos uma queda muito grande na taxa de isolamento”, comentou. Na terça-feira (5), a SES comunicou que o índice de adesão à quarentena foi de 38,4%. O esperado é de 70%.
“Queremos empenho de todos para que em MS tenhamos, também, o menor índice de óbitos. Eu fico assustado quando vejo os índices de outros Estados. E os números de MS não podem ser lidos como se já tivéssemos vencido a guerra. Não podemos de forma nenhuma fraquejar, abandonar todas as ações, porque o inimigo é ardiloso”, comentou Resende.
Segundo o secretário, os estudos estimam que o pico das infecções no país devem ocorrer entre final de maio e todo o mês de junho, ou seja, relaxar as medidas de contenção neste período podem fazer a situação favorável de Mato Grosso do Sul mudar para pior.
Nesta manhã, os números do coronavírus em MS já foram atualizados e, conforme o boletim, já são 288 casos positivos, contra os 283 que constam no levantamento do Ministério da Saúde. Porém, a atualização ainda mantém MS com o melhor perfil, já que o penúltimo lugar no ranking, Tocantins, apresentava 303 casos até a noite da terça-feira (5).
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*Midiamax – Guilherme Cavalcante