Pais estão sendo investigados por agredir e quebrar perna de bebe de dois meses

Um casal de Costa Rica é investigado pela Polícia Civil após o Conselho Tutelar identificar que o filho, de 2 meses, deu entrada na Fundação Hospitalar com fratura na perna. Levado para Campo Grande por conta da gravidade da situação, outras fraturas mais antigas foram descobertas. A mulher de 19 anos e o homem de 27 anos negaram os fatos.

Conforme as informações apuradas pelo MS Todo Dia, no dia 24 de abril o bebê foi levado pelos pais até a Fundação Hospitalar, por conta de uma fratura na perna direita. O hospital fez avaliação médica e exames e constatou a fratura no fêmur, acionando o Conselho Tutelar em seguida.

Para as conselheiras, o pai disse que estava com o bebê no quarto e que ele chorava de cólica. O pai então foi virar a criança nos braços e quando mudou a posição do filho e o colocou de barriga para baixo ouviu o barulho. O bebê começou a chorar ainda mais e ele chamou a esposa, que estava em outro cômodo da casa.

Os pais então levaram o filho ao hospital. Por conta da gravidade da fratura, o bebê precisou ser encaminhado ao Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande. Ele passou por cirurgia e os médicos investigaram se ele tinha alguma doença óssea. Nenhuma doença foi identificada no bebê, no entanto, outras fraturas foram encontradas na criança.

O bebê, de apenas dois meses, tinha fraturas na costela direita e uma fratura mais antiga, possivelmente já calcificada, em três costelas esquerdas. O hospital então acionou o Conselho e informou sobre a possibilidade de se tratar de um caso de maus-tratos. Por conta disso, a criança foi retirada do convívio dos pais e é aguardada decisão judicial. O bebê voltou para Costa Rica no dia 28 de abril.

O delegado Cleverson Alves dos Santos afirmou que os pais foram ouvidos no dia em que o bebê deu entrada no hospital, mas negaram maus-tratos. O inquérito policial foi instaurado e os pais devem ser ouvidos novamente após as novas informações do hospital de Campo Grande. O caso segue em investigação.

Fonte: MS Todo Dia