Mato Grosso do Sul tem 21 policiais, agentes penitenciários e bombeiros afastados por conta do Coronavírus (Covid-19). Eles desempenham função essencial e estão na linha de frente, combatendo não apenas a violência, mas também fiscalizando para garantir que decretos neste período de pandemia sejam cumpridos.
Apesar do afastamento, isso não significa que todos estejam infectados, pois há casos de servidores que estão no grupo de risco e foram retirados de serviço por precaução. Todos foram submetidos aos protocolos de checagem e isolamento impostos pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) e OMS (Organização Mundial de Saúde).
De acordo com a Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), em Miranda, onde três presos testaram positivo para a doença, dois policiais civis estão afastados. Um deles está sob suspeita e o outro, que foi confirmado, é assintomático. Na Polícia Militar, 15 estão afastados. No entanto, 12 foram afastados preventivamente e três estão em investigação.
Dentre os afastamentos constam quatro gestantes e uma lactante, que estão fora de serviço por precaução, pois integram grupo de risco. Além delas, estão na mesma situação mais sete policiais. Há ainda outros três que apresentaram sintomas ou convivem com familiares que apresentaram sintomas.
Ainda conforme a Sejusp, desde o início da pandemia, 68 policiais militares foram afastados, mas todos os casos foram descartados. No que diz respeito ao Corpo de Bombeiros, três militares foram afastados preventivamente, dentre os quais dois já foram descartados e um deles ainda segue afastado.
A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) registrou três casos suspeitos e todos foram afastamentos preventivamente. Se o servidor teve contato com caso suspeito no trabalhou ou na família, ou se apresentar sintoma de gripe, é afastado automaticamente por se dias. Se os sintomas persistirem, eles serão testados e, em caso de positivo, ficam afastados por mais 14 dias.
Todas as forças de segurança do Estado receberam equipamentos de produção individual como máscaras, luvas e álcool em gel. Além disso, as viaturas e unidades são constantemente higienizadas, para minimizar risco de contágio. Conforme noticiado na quarta-feira (29) pelo Midiamax, dez guardas civis metropolitanos que trabalham nas operações do toque de recolher foram afastados por causa do coronavírus.