PMA mantém intensa fiscalização dos rios da região. Policiais trabalharam nos acessos do Rio Sucuriú neste final de semana

A PMA (Polícia Militar Ambiental) da região – com sede em Costa Rica – trabalhou intensamente nos rios da Região do Bolsão como o Sucuriú neste final de semana. O trabalho de fiscalização da pesca predatória nos rios é muito importante para a manutenção do pescado e evitar abusos como a captura de peixes fora da medida. A ação dos policiais em Paraiso das Águas começou na sexta-feira quando muitos pescadores subiam de barco em direção aos ranchos na busca de Isolamento Social diante da pandemia de coronavirus (Covid-19) e para pescar.

Somente nos primeiros quatro dias deste ano a PMA apreendeu 18 cordas de espinheis com 30 anzóis grandes cada uma (540 anzóis), medindo 900 metros e 132 anzóis de galho (petrechos proibidos) também em rios nas regiões de fronteira de Mato Grosso do Sul com Mato Grosso.

O difícil acesso aos locais tem favorecido a ação de pescadores, que continuam mantendo a pesca predatória, mesmo no período de piracema. Para tentar coibir a prática os policiais tem intensificado a fiscalização também em rios com grande quantidade de peixes, como o Piquiri, Correntes, São Lourenço e afluentes.

Durante a retirada dos petrechos, aproximadamente 15 quilos de peixes que estavam vivos presos aos materiais e foram devolvidos aos rios. Apesar da quantidade de armadilhas armadas a PMA não tem encontrado pescadores nos rios, mesmo em fiscalizações noturnas, que é o horário que escolhem para armar e para retirar peixes capturados.

Se identificados, os responsáveis responderão por crime ambiental de pesca predatória, que tem pena de um a três anos de detenção. Há também previsão de multa administrativa de R$ 700,00 a R$ 100 mil.  Conforme a   equipes continuarão se revezando em fiscalização preventiva, fundamental para evitar a depredação dos cardumes, especialmente com uso desses tipos de petrechos ilegais que possuem alto poder de captura.