Menina de 10 anos morta pela mãe foi torturada e implorou por socorro antes de ser enterrada viva

A menina Gabrielly Magalhães de Souza de 10 anos assassinada pela mãe, Emileide Magalhães, de 30 anos, foi torturada antes de ser asfixiada e enterrada viva de cabeça para baixo, em Brasilândia, a 382 quilômetros de Campo Grande, na noite deste sábado (21). A mulher foi presa e confessou nesta tarde, durante depoimento à Polícia Civil, que matou a filha de 10 anos esganada e enterrou o corpo de cabeça para baixo, numa área próximo ao lixão da cidade, para defender o marido de 47 anos. O caso aconteceu na noite de sábado (21).

Segundo a Polícia Civil, por volta das 21h, a mulher foi à delegacia e registrou boletim de ocorrência por desaparecimento da filha. Ela contou que a criança estava na companhia do irmão de 13 anos, quando desapareceu. Na mesma noite, horas depois, a mulher ligou para o 190 dizendo que tinha matado a filha e queria se entregar.

O delegado que atendeu o caso Thiago Passos, disse que no corpo da criança havia sinais de que ela havia sido torturada antes de ser asfixiada com um fio elétrico pela própria mãe que confessou o crime. O irmão de 13 anos de Gabrielly, que participou do crime contou na delegacia, que a menina implorava por socorro quando era assassinada.

Crime – Na delegacia, o adolescente contou com detalhes de como a irmã foi morta. Durante conversa na presença de conselheiros tutelar, os policiais notaram que o garoto tinha arranhões nas pernas. Ele, então, acabou confessando que ajudou a mãe a matar e a enterrar a irmã. O fio elétrico utilizado para asfixiar a vítima foi apreendido.

O garoto disse achou que a mãe teria levado a irmã até o local para dar uma surra nelas, mas quando chegou derrubou a menina no chão e com um fio elétrico teria começado enforcar a filha que pedia por socorro. Neste momento com medo, o garoto teria se escondido, mas voltado para ajudar a mãe a enterrar a criança de cabeça para baixo em um buraco. A menina foi enterrada ainda viva de cabeça para baixo ficando, apenas, os pés para fora do buraco.

Mesmo já dentro da cova, Gabrielly pedia por socorro. A mãe e o irmão deixaram o local em seguida, mas segundo o delegado a mulher ainda teria voltado ao local para averiguar se a filha estava morta, e ao perceber que ainda estava viva ficou esperando até que Gabrielly morresse.

O garoto confirmou ainda que a mãe já havia ameaçado a irmã de morte, caso ela continuasse acusando o padrasto de abuso. Já a mulher disse que matou a filha em um momento de raiva e negou que cometeu o crime para defender o marido.

Segundo as investigações, a menina havia contado no ano passado a uma coleguinha da escola, que estava sendo estuprada pelo padrasto, a amiguinha teria falado para contarem para a professora, mas a menina não quis já que teria sido ameaçada pela mãe, que sabia dos abusos.

Foi feito o pedido de prisão preventiva ao padrasto da menina no domingo (22) pelo crime de estupro. O irmão da vítima foi apreendido e a mulher foi indiciada por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, estupro por consentir os abusos do marido. Ela foi levada para o presídio.

A mulher que já tem passagem na policia por tráfico, foi presa em flagrante por homicídio qualificado por meio cruel, ocultação de cadáver e corrupção de menor. O padrasto também foi preso. Já o adolescente foi apreendido e levado para uma unidade da Unei (Unidade Educacional de Internação).

Celular nas partes intimas.

Emileide Magalhães presa pelo assassinato da filha estava com o celular escondido nas partes íntimas quando foi levada para a delegacia. Para a polícia, ela não quis dar detalhes sobre o ocorrido.

 

 

 

Fonte:Campo Grande News e Midimax