Número de casos confirmados de coronavírus dobrou em Mato Grosso do Sul, com dois novos casos positivos para a Covid-19. Casos suspeitos em investigação também dispararam de um dia para o outro, saltando de 4 para 33 em apenas um dia. É o que aponta boletim divulgado hoje pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Todos os casos confirmados são de Campo Grande. Os dois novos casos confirmados são de Campo Grande, sendo um deles Robson Gatti, de 46 anos, assessor do prefeito de Campo Grande, que deu entrada no Hospital da Cassems no último sábado (15), e um homem de 66 anos, que foi notificado pelo Hospital Proncor no dia 14 de março.
Além destes, já haviam sido confirmados outros dois casos no sabádo, o de Thayani Silva, namorada do empresário Ueze Zahran Stamatis. Ele mora em São Paulo e testou positivo para o Covid-19 na noite da última quinta-feira.
O outro caso é um homem de 31 anos, cujo nome não foi divulgado. Ele viajou a Londres recentemente e também manteve contato com uma pessoa infectada.
De todos os casos confirmados, apenas um paciente se encontra hospitalizado, enquanto os demais estão em isolamento domiciliar, segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Todos estão sendo monitorados.
Conforme o boletim estadual, o número de casos suspeitos em investigação saltou de 4 para 33, de domingo para segunda-feira (16). Os casos em monitoramento são um em Ivinhema, um em Nova Andradina, um em Corumbá, um em Sidrolândia e 29 em Campo Grande.
Os 33 casos suspeitos em investigação tiveram as amostras encaminhadas para o Laboratório Central (Lacen/MS), onde será feito o exame para nove tipos de vírus respiratórios, incluindo Influenza e Coronavírus. O Lacen/MS começou a realizar os exames para Covid-19, após receber kits de testes do Ministério da Saúde. Anteriormente, as amostras eram enviadas para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.
No total, desde o dia 25 de janeiro deste ano, foram notificados 88 casos suspeitos de coronavírus, com 41 destes descartados após resultado dar negativo para Covid-19 e 10 excluídos por não se encaixarem na definIção de casos suspeitos do Ministério da Saúde.
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