Em boletim divulgado na tarde deste sábado (14), a SES-MS (Secretária de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul) confirmou os dois primeiros casos de coronavírus no Estado, ambos em Campo Grande.
De acordo com a SES-MS, os pacientes confirmados com a doença são uma mulher de 23 anos atendida na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon no dia 12 de março, contagiada após contato com um caso positivo no Rio de Janeiro.
O segundo caso um homem de 31 anos que esteve na UPA Coronel Antonino, no mesmo dia, e chegou recentemente de Londres além de manter contato com um paciente positivo em São Paulo, ambos estão em isolamento domiciliar e devem permanecer em quarentena por 14 dias.
“Os casos estão sendo monitorados e ambos com quadros considerados leves. Vão ficar 14 dias em quarentena”, destacou o secretário estadual de Saúde Geraldo Resende.
Os exames que constataram o contágio foram realizados no Lacen-MS (Laboratório Central de Mato Grosso do Sul) e serão enviados para o laboratório Adolf Lutz apenas para controle dos casos.
Ainda conforme a SES-MS, há um caso suspeito sendo monitorado em Três Lagoas. Desde o dia 25 de janeiro o Estado recebei 40 notificações de casos suspeitos, sendo 37 desconsiderados casos de Covid-19.
Pandemia
Na quarta-feira (11), a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou pandemia de coronavírus. O termo é utilizado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região – se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.
De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta sexta-feira (13), o Brasil tem 98 casos confirmados declarados da infecção.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu para os países redobrarem o comprometimento conta a doença.
Prevenção é o caminho
A prevenção ao coronavírus é simples, e serve também para a maioria dos vírus que são transmissíveis por gotículas de saliva e por contato, como a influenza. O primeiro passo é higienizar as mãos regularmente com água e sabão.
Não é preciso fazer força. Basta esfregar gentilmente as mãos com sabonete ou sabão. Não esqueça a região entre os dedos e unhas, até a altura do pulso, por cerca de 20 segundos. Depois, seque bem com papel descartável. Se não houver água e sabonete, você pode usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
Também é recomendado higienizar as mãos com álcool em gel após tocar em superfícies compartilhadas, como corrimãos, maçanetas, barra de ônibus, dentre outros.
Outro hábito a ser incorporado na rotina é evitar, com as mãos sujas, toques no rosto e em áreas de mucosa, como olhos, nariz e boca. Ao espirrar e tossir, deve-se usar a parte interna do cotovelo para evitar a dispersão de micro-organismos no ambiente, e limpar o rosto com um lenço descartável, que deve ser colocado imediatamente no lixo.
As máscaras são indicadas a qualquer pessoa que manifeste sintomas gripais, como tosse, espirros e coriza, independente de ser ou não coronavírus, pois os itens ajudam a evitar a dispersão de gotículas de saliva. Porém, elas não têm eficácia de evitar a infecção.
Para prevenir infecções desse tipo, deve-se evitar aglomerações, espaços fechados e contato físico com pessoas com sintomas gripais. Também é recomendado não compartilhar objetos como canudos, talheres, bombas de tereré e chimarrão, piteiras e narguilés.
Por fim, a limpeza de ambientes e superfícies pode ser feita com facilidade usando-se produtos comuns de limpeza, como álcool 70%, água sanitária e desinfetantes em geral.
Ana Paula Chuva midiamax