Campo Grande (MS) – Mato Grosso do Sul avança no fomento às boas práticas na agricultura visando a produção sustentável. Foi apresentada na terça-feira (10) no auditório da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) a proposta do Governo do Estado para elaboração do Programa Estadual de Incentivo ao Controle Biológico (PECONBIOL).
O documento base foi apresentado pelas assessoras técnicas Thaís Fernanda Guimarães e Vanusa Borges de Oliveira, da Semagro, aos representantes das instituições participantes do processo de elaboração da proposta e que irão encaminhar análises e contribuições para a validação do documento final do PECONBIOL.
A reunião contou com a participação de técnicos da Semagro, do Imasul, Iagro, Agraer, Fundect e representantes da UFGD, UFMS, IFMS, UEMS, Instituto MS Agro, Reflore, Ampasul, Mapa, SFA/MS, CREA-MS, Fundação MS, AASTE-MS, ANDAV/AGAMS, Aprosoja, Senar-MS e Famasul.
Dentre os principais benefícios da adoção do controle biológico, destacados na proposta, estão a redução do uso de produtos químicos; a redução do impacto ambiental, à saúde humana e animal; a conservação de ecossistemas naturais e da biodiversidade e a redução da população de pragas (sem resistência, sem efeito fitotóxico e com um alto custo-benefício).
“O controle biológico é uma das frentes do MIP (Manejo Integrado de Pragas). Ele é parte da estratégia do Governo do Estado de promover a agricultura sustentável. Nosso entendimento é de que a utilização de produtos biológicos diminui o uso de produtos químicos, melhorando a rentabilidade do produtor e aumentando a sustentabilidade da produção”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semagro.
O secretário adjunto da Semagro e presidente interino da Fundect, Ricardo Senna, abriu a apresentação e reforçou a participação das entidades de ciência, tecnologia e inovação que são parceiras na elaboração do programa. “É fundamental a elaboração do programa de controle biológico de forma participativa”.
“A proposta apresentada é um documento base e a contribuição das instituições de pesquisa e do setor produtivo vai nortear as ações estaduais. Essa é uma estratégia importante para o exercício participativo em prol do desenvolvimento sustentável”, finalizou o superintendente de Ciência e Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar da Semagro, Rogério Beretta.
Fotos: Kelly Venturini – Semagro
Publicado por: Marcelo Armôa, Assessoria de Comunicação da Semagro