Notificações vão a 16, mas MS mantém nove casos suspeitos de coronavírus

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), na tarde desta segunda-feira, dos 9 casos suspeitos, oito são de pessoas que estão na Capital e um em Ponta Porã. Elas passaram por países como Tailândia, China, Alemanha, Itália e França.

Três casos, na Capital, foram descartados por serem identificados como Influenza A. Quatro, sendo um em Maracaju, foram excluídos por não atenderam a definição de caso suspeito.

São consideradas duas situações para definir um caso como suspeito. A primeira envolve febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) e histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.

Ou, o seguinte quadro: febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório, além de histórico de contato próximo de caso suspeito para o coronavírus (COVID-19), nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.

As notificações foram registradas entre os dias 25 de janeiro e 1º de março. Todos os casos devem ser registrados por serviços públicos e privados, por meio do formulário eletrônico, dentro das primeiras 24 horas a partir da suspeita clínica.

Novo – Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

O número de pessoas afetadas pelo novo coronavírus no mundo totalizou 88.257, incluindo 2.996 mortes, em 66 países e territórios. Os primeiros casos foram registrados na China.

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo. Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada.

Apesar disso, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como: gotículas de saliva; espirro; tosse; catarro; contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão; contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.