Fundação Chapadão Visita Unidade Fabril e Estação Experimental Da Ouro Fino em São Paulo e Minas Gerais
Os pesquisadores da Fundação Chapadão Edson Borges e Alfredo Dias, estiveram visitando a indústria Ouro Fino em Ribeirão Preto, SP; Uberaba, MG e a estação de pesquisa em Guatapará, SP, durante os dias 22 e 23, próximo passado.
A Ouro Fino é uma empresa muito conhecida no meio pecuário através da produção de vacinas contra febre aftosa, doença que quando não efetivada o programa de vacinação, pode comprometer todo programa de exportação de carne bonina brasileira. Recentemente a empresa abriu capital e procedeu a divisão do setor fabril pecuário e pequenos animais ficando em Ribeirão Preto, SP e a unidade de Uberaba, MG produtos para agricultura, diga se de passagem construindo uma planta moderna e toda informatizada, dentro dos padrões nacionais e internacionais o qual a qualifica a formular produtos para diversas empresas do segmento agropecuário. Por outro lado a Ouro Fino se prepara para ampliar suas atividades na produção de produtos para a agricultura, foi com este intuído que a empresa convidou a Fundação Chapadão, Tagro, Agrodinâmica, Unirv, Esalq, Instituto Phytus e Universidade de Patos, instituições reconhecidas nacionalmente no manejo de doenças em culturas.
A ideia foi promover um amplo debate com os pesquisadores destas instituições para saber deles suas visões de curto, médio e longo prazo sobre como manejar as doenças em soja, milho, algodão e quais produtos poderiam serem associados para enfrentar os problemas de resistência sem que comprometa o controle destas doenças, afirma Edson Borges. Para nós pesquisadores, atitudes como esta aproxima a empresa química às necessidades do campo.
Hoje estamos passando por momentos de extrema delicadeza, precisamos todos estarem juntos e terem uma visão futurística, pois praticamente a cada dois anos um produto perde a eficácia sobre o controle de doenças como a ferrugem da soja, esta parceria certamente poderá colher frutos, conferindo segurança ao produtor no manejo de pragas e doenças, com uso de produtos menos agressivo ao ambiente e mais efetivo no manejo das doenças e pragas que atacam as lavouras, esclarece Borges.