As lavouras da região dos Chapadões se encontram em semeadura após as chuvas recebidas nesta semana (18-24/10), no entanto algumas lavouras foram implantas em setembro, após o vazio sanitário da soja.
No programa de monitoramento da Fundação Chapadão observa-se que as mariposas de algumas importantes pragas, apresentam certa ocorrência nas diversas áreas (Figura 1). As lavouras de soja que já estão estabelecidas algumas passam pelo ataque de pragas, sendo manejadas conforme a necessidade.
Entre as pragas que se destacam podemos citar a Spodoptera frugiperda, frequente na maioria das plantas de milho “tigueras” da última safrinha. Devemos lembrar que esta praga, apesar de diversas tecnologias presentes para o seu controle, pode ter alguns escapes, e levar a prejuízos as lavouras como desfolha e mesmo a perca do estande de plantas. A mesma vem se sobressaindo ano a ano na região, dentro do monitoramento realizado nas últimas 5 safras, sendo esta safra o maior valor de inicio de safra, como observa-se no gráfico da geral da região. Algumas lavouras pode-se observar capturas de até 5 mariposas/noite.
Um fato interessante de se relatar é a ocorrência desta praga em alguns HortiFruti dos supermercados da cidade (Figura 2).
Entre as práticas para recomendadas pela Fundação Chapadão estão a amostragem das lavouras antes da dessecação anterior a semeadura e se necessário a utilização de inseticidas para o controle desta praga. Existem no mercado também alguns inseticidas utilizados em Tratamento de sementes que podem combater lagartas que porventura venham a colonizar após a semeadura. O controle químico também é uma alternativa viável se necessário, sendo diversos inseticidas, associações recomendadas para o controle desta praga, com recomendação na publicação da Fundação Chapadão.
As outras lagartas ainda se encontram em menor quantidade, no entanto áreas semeadas sobre resteva de algodoeiro, pode se encontrar mais as lagartas de Helicoverpa armigera, devendo o técnico estar atento ao bom monitoramento recomendado nos últimos anos. Neste caso em monitoramento das soqueiras de algodoeiro tem se observado uma diminuição de algumas pragas como o bicudo-do-algodoeiro com menor ocorrência em relação ao ano anterior, entretanto vaquinhas (Diabrotica speciosa) tem sido observado com frequência maior, em relação ao ano anterior.
Outras pragas foram observadas nas lavouras de soja já implantadas, devendo-se ficar atento quanto a sua ocorrência sendo alvos de estudos da Fundação Chapadão, entre elas podemos citar as vaquinhas, tripes e percevejos, com ocorrência nas lavouras de soja já implantadas.
Para maiores detalhes os pesquisadores e técnicos da Fundação Chapadão estão à disposição para o manejo das referidas pragas. O nosso telefone para contato é 67.3562-2032.
Figura 1 – Número de mariposas média nas diversas armadilhas dispostas na região dos Chapadões (perído de 18/09 a 22/10/15). Fundação Chapadão. Outubro de 2015
Com informações Fundação Chapadão – Germison Tomquelski – Eng. Agr. Dr. Pesquisador da Fundação Chapadão, Loane Krug, Gabriella Manna e Patricia Mariano estagiárias safra 15/16.
Germison Vital Tomquelski é Engo Agro Dr. Pesquisador da Fitossanidade da Fundação Chapadão. www.fundacaochapadao.com.br–germison@fundacaochapadao.com.br – (67)3562-2032