Concessão descarta duplicação, mas obriga acostamento em toda MS-306

Entregue ao consórcio Way 306 por R$ 605,3 milhões, a MS-306 vai receber série de melhorias ao longo dos 30 anos de concessão, como acostamento em toda a extensão, novos retornos, entroncamentos e acessos. O programa de melhorias e ampliação da capacidade de tráfego da MS-306, que liga Costa Rica, Chapadão do Sul e Cassilândia, estipula prazos para implantar as benfeitorias.

O limite para construção da maior parte da estrutura operacional é de um ano, como as praças de pedágio. A cobrança da tarifa começa a partir do 13º mês de concessão.

O projeto do governo estadual considerou mais adequado modelo com três praças de pedágio – no km 39, em Costa Rica; no km 102, em Chapadão do Sul; e no km 182, em Cassilândia.

A localização proposta fica longe dos centros urbanos, o que, segundo estudo do Executivo, minimiza a possibilidade de fugas e desvios para não pagar a taxa.

A tarifa base estipulada em levantamento do governo do Estado é de R$ 8,71 em cada praça, valor calculado em 2017 e sem arredondamento contratual.

A parceria com a iniciativa privada descarta duplicação da rodovia.

Até o final do 12º mês da concessão, três postos de pesagem móveis serão implantados nos kms 3, 77 e 172. Já o km 122 receberá posto administrativo e operacional da PMR (Polícia Militar Rodoviária).

O prazo de um ano ainda corre para construção de três bases de suporte aos usuários, os populares SAUs, onde usuários da rodovia terão acesso a banheiros, fraldário, área de descanso e estacionamento.

Imagem divulgada antes da privatização, do estudo feito de onde seria colocados as praças de pedágio.

 

 

Jones Mário, Campo Grande News