O vagão descarrilhado que matou a coordenadora da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) Elida Aparecida Campos, 44, em Corumbá, cidade a 426 quilômetros de Campo Grande, percorreu aproximadamente quatro quilômetros, antes e após a colisão com o carro da professora, segundo o Corpo de Bombeiros.
Ao todo, foram seis vagões que se desprenderam na saída de Corumbá. Sendo que um deles atingiu o veículo de Elida, um VW Fox, que chegou a ser arrastado por aproximadamente 100 metros. Depois, o vagão ainda percorreu mais dois quilômetros até para próximo ao Fórum da cidade.
A colisão aconteceu em um cruzamento com linha férrea na avenida Gaturama com a Rui Barbosa no Bairro Centro América. Foi utilizado desencarcerador para retirar a vítima que ficou presa nas ferragens.
Elida que estava sozinha no veículo, foi levada inconsciente e em estado grave à Santa Casa da cidade. Com uma severa hemorragia interna, Elida morreu no CTI (Centro de Terapia Intensiva). Outros dois carros e uma moto chegaram a ser atingidos, porém ninguém ficou gravemente ferido.
A morte da coordenadora causa comoção na cidade, pelo fato de Elida ser uma pessoa bem conhecida, devido ao seu trabalho em frente à associação.
Concessionária diz que vagão que matou coordenadora da APAE é boliviano
A concessionária da malha ferroviária Oeste, Rumo Logística, informou em nota que os seis vagões que se desprenderam são pertencentes a uma empresa boliviana. Segundo a Rumo, o trem e o terminal não pertencem e não são operados pela concessionária.
Leia nota da Rumo
Seis vagões de um trem boliviano se soltaram atingindo automóveis em uma passagem em nível na tarde de hoje em Corumbá (MS). O comboio estava estacionado num terminal ferroviário. O trem e o terminal não pertencem e não são operados pela concessionária da ferrovia, que enviou equipes para o local e está apurando as causas do acidente.
*Midiamax – Diego Alves