Médico contesta relatório e afirma que há risco em cirurgias realizada no Hospital Municipal

Na noite de ontem (19) foi lido em plenário da câmara municipal, pela presidente Sonia Maran, uma nota de uma empresa prestadora de serviço, no hospital municipal, que contesta o relatório apresentado pela Ouvidoria do Município.

Segundo o médico responsável pela empresa, o relatório apresentado, não condiz com a verdade do Hospital Municipal. Esclarece, que o quadro de cirurgia apresentado no relatório, não representa a realidade e apresenta falhas. Segundo ele, os fatos podem ser comprovados através de anotações no Conselho Fauna e nos livros de registros de pequenas e médias cirurgias, que fica na responsabilidade de Clarinda Botessele.

Segue ainda no tema, que é vergonhoso a situação de funcionamento do Hospital Municipal. Alertou o médico, que já faz mais de 04 meses, que a autoclave está quebrada e em condições precárias de funcionamento, colocando em risco todas as cirurgias realizadas no Hospital.

Segundo ele, foi oferecido gratuitamente um autoclave da marca OLIDER, mas, essa oferta foi ignorada pela secretaria de saúde.

O texto narra ainda, que todas as cirurgias que são realizadas no Hospital Municipal, são de Altíssimo risco aos pacientes.

Segundo o denunciante, uma lâmpada de extrema necessidade do centro cirúrgico, queimou e após várias reclamações, ele mesmo tomou a liberdade e comprou a lâmpada que custou R$ 10,00.

Outro ponto denunciado é sobre a contratação de uma empresa, para prestação de serviços de profissionais de Anestesia, onde apenas um profissional foi designado e esse quando sai da cidade, não tem como realizar as cirurgias.

Com relação as remoções e plantões, ele afirma que não é verdade o apresentado em relatório e quem determina, remoções e plantões, é o diretor e a diretora do Hospital Municipal.

Segundo o representante da empresa, “O município não oferece condições mínimas e segurança para o bom trabalho e desempenho dos profissionais”.

É de conhecimento de todos os munícipes, que o Hospital Municipal, até a pouco tempo, chegou a faltar comida para os pacientes, onde a própria vice-prefeita e a vereadores, compraram com dinheiro próprio alimentação para o hospital, além da falta de medicamentos.