I Fórum de Cidadania teve foco principal as eleições municipais

O Juiz Eleitoral e titular da 1ª Vara de Justiça de Chapadão do Sul, Dr. Sílvio Prado, e o advogado Jefferson Santos (Especialista em Direito Político) foram os palestrantes que discorreram sobre as principais mudanças determinadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) há um ano das eleições municipais para escolha de vereadores e prefeitos. As alterações devem aguardar a edição das resoluções do TSE previstas para o mês de dezembro. Os dois adiantaram algumas situações que irão ocorrer – principalmente – na área de divulgação, fundo partidária e prazos. Jefferson também sugeriu a realização de um pacto entre as coligações e candidatos pela ética na campanha eleitoral em Chapadão do Sul.

Os outros dois palestrantes – também  relevantes no saber jurídico – foram o promotor Matheus Cartapatti e Henderson Furst, doutor e mestre em Bioética pelo Centro Universitário São Camilo. Cartapatti é conhecido pela excelência como orador e discorreu sobre a essência do encontro que foi “a cidadania e seu exercício através dos cidadãos”. Ele é uma das pontas importantes de uma eleição por também fiscalizar seus desdobramentos e as relações entre a lisura entre candidatos e eleitores.

– Durante o uso da tribuna o promotor reiterou a figura do cidadão como figura central em todas as etapas de construção da sociedade.  Parafraseou Winston Churchill pela célebre frase que “ a democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as demais”.  Cartapatti reiterou a importância de convicções como o “poder emana do povo, quem organiza e é a essência da sociedade”. Segundo ele a democracia pressupõe argumentação, respeitando as divergências, na tentativa de consenso.

Já Henderson Furst, doutor e mestre em Bioética não teve muito tempo para aprofundar os temas que selecionou para o I Forum da Cidadania de Chapadão do Sul. A iniciativa  foi um sucesso pela qualidade dos debatedores.  Alguns assunto de bioética poderiam ter sido mais  ampliados por não serem recorrentes pela mídia nacional como uso de pessoas como cobaias  para fins empresariais pela indústria farmacêutica.

Há vários relatos nos Estados Unidos do uso negros  e pacientes terminais para inoculação de bactérias causadoras de sífilis e câncer. No caso do Brasil – segundo Henderson Furst – ainda há muito a ser discutido no uso polêmico da Fosfoetalonamina, células troncos, defensivos agrícolas e transgenia.