Universitária de 20 anos é morta durante briga em festa

A acadêmica de Direito Luana Farias de Oliveira, 20 anos, morreu na madrugada de domingo(03), durante uma briga ocorrida dentro do centro comunitário do bairro Universitário em Campo Grande. A jovem teria sido morta por engano, ferida com cortes de garrafa no pescoço, rosto e braços. A polícia já tem suspeito.

A briga teria ocorrido por volta das 2h no centro localizado na Rua Elesbão Murtinho. A Polícia Militar havia sido chamada por conta do barulho da festa e da confusão, porém, quando chegou, o evento já havia sido encerrado.

A mesma equipe foi acionada para ir para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) no bairro Universitário onde uma pessoa ferida durante a festa estaria sendo atendida.

Parentes e amigos não quiseram falar sobre a festa (Foto: Tainá Jara)
Parentes e amigos não quiseram falar sobre a festa (Foto: Tainá Jara)

No boletim de ocorrência consta que o marido, David Eduardo, disse que estava na festa com Luana quando começou a briga. Na confusão, ela disse que estava ferida e desmaiou. No posto, a jovem morreu por volta das 2h50.

Um amigo da família, que não quis se identificar, disse que eles estavam indo embora da festa quando a briga começou. Os ferimentos teriam sido causados quando o suspeito, munido de garrafa cortada, tinha acabado de tentar golpear outra pessoa e atingiu Luana por acidente. A jovem estudava Direito e trabalhava como atendente de farmácia, segundo o rapaz.

O pai da garota, Daniel Fernandes de Oliveira, disse que estava em Jaraguari quando foi avisado do ocorrido e, quando chegou à unidade de saúde, a filha já tinha morrido.

A Polícia Civil já identificou três suspeitos envolvidos em briga durante festa, um dos suspeitos é irmão de homem conhecido por realizar furtos na região do Campo Alto, próximo do Universitário.

Celebração – A irmã, Jéssica Farias, postou em rede social que Luana resolveu ir à festa na associação para celebrar a promoção que ganhou recentemente em uma rede de farmácias de Campo Grande.

O pai de Luana, o autônomo Daniel Fernandes de Oliveira, 46 anos, disse que a filha não tinha o hábito de ir às festas da associação, mas estava feliz com a promoção.

Com dificuldades de pagar a mensalidade, Daniel disse que a filha resolveu trancar a faculdade de Direito, mas, com a promoção, já planejava retomar o estudos em 2020.

 

 

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