De acordo com Valdeci o aumento progressivo chega a 300% em 3 meses.
Valdeci Passarinho foi o primeiro vereador a se pronunciar, demonstrando insatisfação com a empresa que vem cobrando valores exorbitantes em suas faturas que chegam em até 300% de alta no espaço de 3 meses.Após a fala de Valdeci, corroborando com a denúncia, o vereador Ângelo exaltou o descaso com que a concessionária de energia elétrica tem tratado os seus clientes e disse que esse descaso se estende ao poder público, uma vez que ele mesmo já protocolou oficio na empresa em datas passadas e até o momento não teve uma explicação plausível para a alta nos valores cobrados.Já o vereador Weliton Guimaraes engrossou o coro dos descontentes e respaldou a iniciativa dos edis que o antecederam propondo formalizar uma denúncia junto ao Procon do Estado, conclamando uma audiência pública para discutir o caso e se acharem necessário acionar o Ministério Público Estadual.
O descontentamento com a concessionária tem tomado a as redes sociais e são inúmeras as postagens propondo desde um abaixo assinado a ser encaminhado à justiça bem como uma CPI para investigar a empresa.
Consumidor publica nas redes sociais 3 últimas faturas
Um aumento, seja qual for o índice, impacta diretamente as classes mais humildes da população, que por inadimplência por ter o fornecimento de energia cortado. Já nessa semana foi anunciado um novo aumento no botijão de gás que pode chegar a R$ 100,00 a unidade de 13kg.
Embora o fornecimento de energia seja classificado como serviço público essencial e contínuo, há tempos seu corte vem sendo conteúdo jurídico de discussão entre consumidores e prestadores de serviços, isto é entre o PROCON e CONCESSIONÁRIAS.
O deputado estadual Capitão Contar (PSL) começou a reunir assinaturas nesta terça-feira (22) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul para tentar abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra a Energisa, são necessárias ao menos 8 assinaturas, ou seja, um terço dos deputados da Casa, para conseguir instaurar a Comissão. A Assembleia já instaurou uma CPI da Enersul/Energisa em 2015, que acabou suspensa.