Com dois dias de festa, família Furtado celebra 100 anos de chegada a MS

Os primeiros Furtados chegaram à região Norte de Mato Grosso do Sul, em 1920. Vindos de Jataí (GO), três primos se fixaram em Figueirão e, hoje, quarta e quinta gerações realizam um encontro para festejar e resgatar a história dos pioneiros. A festa já passou por diversas cidades e, neste ano, a 7ª edição será realizada em Costa Rica, no próximo sábado e domingo (20).

Em um grupo de WhatsApp, cada familiar relembra parte da história dos Furtados. A família de origem espanhola teria tido seus primeiros integrantes no ano de 1.150. A primeira leva chegou ao Brasil, em meados de 1600, pela costa do Nordeste e só depois se espalhou pelo país.

Os três primos acompanhados de suas esposas chegaram em terras sul-mato-grossenses há 99 anos. Os casais eram: Antônio Felisbino Furtado e Maria Inácia de Jesus, Jerônimo Albino Furtado e Maria Silvério de Jesus e Belchior Furtado ao lado da esposa Flozorfina Mendonça, conhecida como “Negrinha”.

“Os três eram primos de primeiro grau, mas as esposas de Antônio e Jerônimo eram imãs”, pontua Valdineis Nogueira da Silva, um dos organizadores da festa deste ano.

Enquanto Belchior e Flozorfina tiveram três filhos: João Furtado de Mendonça, Jacinta Furtado de Mendonça e Manoel Furtado de Mendonça. O último serviu ao Exército Brasileiro e defendeu o Brasil na Segunda Guerra Mundial na Itália.

Antônio e Maria tiveram nove filhos: Sebastião Felisbino Furtado; Eugênio felisbino furtado, Antério Felisbino Furtado, Inácio Felisbino Furtado; Jerônimo Felisbino Furtado; Maria Pedra Felisbina Furtado; Joana Felisbina Furtado; Elisa Felisbina Furtado e Balbina Felisbina Furtado.

E Jerônimo e Maria tiveram 13 filhos: Jerônimo Albino Furtado; Sebastiana Albino Furtado; Maria Albino Furtado; Ana Albino Furtado; Joaquim Albino Furtado; Rosalina Albino Furtado; Crispin Albino Furtado; José Albino Furtado; Boaventura Albino Furtado; João Albino Furtado; Maria Do Carmo Albino Furtado; Antônio Albino Furtado E Otávio Albino Furtado

Sentada Maria Pedra, com sua filha Custódia, a direita, sua neta Deja a esquerda, em cima a Bisneta Abadia, e o tataraneto Guthierry. (Foto: Arquivo Pessoal)
Década de 80. Da esquerda para direita, Moisés, Otacilia, Custódio, Firmino, Elisa, Orminda e Valentina que saiu cortada na foto. (Foto: Arquivo Pessoal)
Elisa, filha do pioneiro, Antônio Felisbino. (Foto: Arquivo Pessoal)

 

 

 

 

 

Pioneirismo – A família Furtado é pioneira em Figueirão e de lá muitos descendentes se espalharam para Costa Rica, Alcinópolis, Camapuã, Bandeirantes, Jaraguari, Campo Grande, Mineiros (GO) e muitas outras cidades

A ideia do encontro da família surgiu do professor Antônio Inácio Furtado, que morava em Figueirão. Ele tinha o desejo de reunir os Furtados, mas faleceu antes de realizar o encontro. Ele era filho de Inácio Felisbino Furtado e neto de Antônio Felisbino e Maria Inácia de Jesus.

Depois da partida de Inácio, Luziano Felisbino Furtado e Jerônimo Crisóstomo Furtado aderiram a ideia e realizaram o 1º encontro da família Furtado em Alcinópolis, em 2013.

Nos anos seguintes, a festa aconteceu em Figueirão, em 2014, Costa Rica, em 2015, Mineiros (GO), em 2016, Camapuã, em 2017, Alcinópolis, em 2018 e retorna à Costa Rica, em 2019. Em 2020, faz 100 anos da chegada da família Furtado e para celebrar um século da chegada dos Furtados, a festa volta à Figueirão, mas ainda sem data prevista.

 

Joaninha F. Furtado e Cerapiao, Ana Rosa e Sebastiao F. Furtado. (Foto: Arquivo Pessoal)
Marinho, Custódio, Idalina e Maria. (Foto: Arquivo Pessoal)
Maria Abadia e Antônio Birro. (Foto: Arquivo Pessoal)
Joana e Sarapião. (Foto: Arquivo Pessoal)

O primeiro encontro juntou cerca de 350 Furtados e descendentes, o segundo cerca de 600, o terceiro 700 pessoas, o quarto 780 pessoas, o quinto encontro deu mais de 800 pessoas e no passado mais de 900. A expectativa é de que em 2019, passe dos 1000 presentes.

A contadora Juscenilda Lima da Silva, mora em Campo Grande e participou dos dois últimos encontros. “Estou muito ansiosa. Este será meu terceiro e confesso que cada vez entendo mais a minha história. Antônio Felisbino era meu tataravô. Minha mãe se chama Maria, meu avô Custódio e minha bisavó Elisa Felisbina Furtado”, conta.

A festa – Neste ano, participam da comissão organizadora Valdineis Nogueira da Silva e Neurivalda Furtado Paes. A família convida a todos os Furtados do Estado a comparecerem na festa.

O evento será realizado nos dias 19 e 20 de outubro de 2019, com abertura e um café da manhã às 8h. Em seguida, um delicioso churrasco será preparado para o almoço.

Durante os dois dias, a festa conta com torneio de truco e bingo. Baile Acarapé anima a festa durante a tarde e à noite o show fica por conta de Augusto César e Cristiano. O jantar será servido às 20h.

No domingo, ocorre uma missa de ação de graças e bênção da família Furtado na igreja Matriz de Santo Antônio, às 7h. Após a missa será servido um café da manhã. O almoço acontece às 12h e à tarde a família define as datas para o ano de 2020.

Danielle Valentim cgnews