Enquanto temos uma verdadeira indústria da seca instaurada em nosso semi-árido, a Caatinga, aonde se faz uma manutenção de uma situação bastante degradante de uma população inteira, apenas pelos fornecimentos de bolsas.
Faltam às iniciativas que não só combatam a fome, com medidas paliativas, como também crie um sistema produtivo para que a médio e longo prazo aquela população não dependa mais de esmolas do estado.
É aquela velha história, não basta dar o peixe é preciso se ensinar a pescar. Na Arábia Saudita, aonde temos situações de seca bastante intensa, temos um modelo que em algum ponto pode servir de inspiração para resolver algumas questões do nosso semi-árido.
Um deserto em tons de verde Ao longo das ultimas três décadas, a Arábia Saudita esteve explorando um recurso mais valioso que o petróleo. Engenheiros e fazendeiros têm aproveitado reservas de água ocultas para plantar grãos, frutas e legumes no deserto.
A série de imagens em falsa cor acima mostra a evolução das operações agrícolas na bacia de Wadi As-Sirhan, fotografada por satélites em 1987, 1991, 2000 e 2012.
As imagens foram captadas por sensores semelhantes – o Thematic Mapper e o Enhanced Thematic Mapper Plus – em três satélites Landsat diferentes (4, 5 e 7).
Cada um dos campos nas imagens tem 1 quilômetro de extensão e utiliza irrigação de pivô central. Os sensores dos satélites Landsat captaram a luz refletida pela Terra nos espectros curtos – infravermelho, infravermelho próximo e verde.
Arabia Saudita Pivots Foto: Green Prophet