Estudo prevê R$ 1 bilhão em melhorias e 3 pedágios na MS-306

A empresa que arrematar a MS-306 em leilão poderá explorar o pedágio em três pontos ao longo dos 219 km. A estimativa é que em 30 anos, o dinheiro de desembolsado pelos motoristas renda ao menos R$ 3 bilhões para a concessionária. Mas, em contrapartida, e terá de investir ao menos R$ 1 bilhão em melhorias e na manutenção da rodovia.
Os dados constam nos estudos elaborados em 2017 para verificar a viabilidade de entregar a estrada estadual para a iniciativa privada. O conteúdo está disponível na página do Escritório de Parcerias Estratégicas, que também coleta sugestões e dados para audiência pública que discutirá a concessão no dia 16 de agosto.
Dentre os investimentos previstos para os primeiros 12 meses após a assinatura do contrato de concessão estão a limpeza das pistas e acostamentos, restauração preliminar do pavimento e da iluminação, e troca de sinalização defasada. Depois deste prazo, pistas serão duplicadas ou ganharão terceira faixa.
A previsão é que o pedágio custe entre R$ 6 e R$ 11,10. Os valores, porém, podem mudar totalmente, pelo fato do estudo ter sido elaborado há dois anos e ainda, porque o modelo de leilão sugerido é o de “menor tarifa” e “maior valor outorga”. Este último é o montante que a empresa vencedora do certame paga ao governo como garantia dos investimentos que se comprometerá a fazer e para iniciar a exploração das praças de pedágio.
A rodovia – A MS-306 começa na divisa de Mato Grosso do Sul com Goiás e passa por Costa Rica, Chapadão do Sul e Cassilândia, no nordeste do Estado.
Conforme o estudo, a rodovia é importante rota para o escoamento da produção do norte do Centro-Oeste, “servindo tanto como acesso rodoviário ao modal hidroviário do Mercosul, através da Hidrovia Tietê-Paraná, como ao modal ferroviário operado pela Rumo Logística Malha Norte, com terminais ferroviários nos municípios de Chapadão do Sul e aparecida do Taboado, em Mato Grosso do Sul, além de ser a rota rodoviária para os caminhões que buscam os portos marítimos de Paranaguá (PR) e Santos (SP)”.
Campo Grande News